quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amo viajar - por Alba Querino


Garotas, esse tema é maravilhoso!
Eu amo viajar. Amo viajar. Viajar de um lugar para outro, de uma emoção a outra, viajar na mente, em pensamentos, fantasias, sonhos...Afinal, sou uma geminiana tradicional (se isso for possível!), viajo em segundos aos mais altos ares!

Conhecer lugares e pessoas para mim é essencial. Na verdade, a minha vida sem viagens não existe. Quem me conhece sabe que preciso me mover, sair e chegar para me sentir viva, para trapacear a sensação de “estou parada...humpf!”

Viagens para perto, para longe, para aqui, acolá, outro país...seja onde for, descobrir a diversidade, os cheiros do local, a fala das pessoas, a comida, a natureza do lugar, a alma diferente em cada canto só nos engrandece como pessoas amorosas e nos torna pequenininhas, porque descobrimos os mesmos grandes dilemas e as mesmas gratas alegrias em toda pessoinha deste planeta.

Como Carlinha e Mari, as viagens começaram familiares, de férias bem alegres e curiosas. Mas me lembro com muita emoção, ainda hoje, d aminha primeira viagem de avião, promovida pela Escola Girassol, lá na primeira ou segunda série do fundamental. Gente era palpitação de corações infantis alvoroçados por ver a Baía de Todos os Santos a bordo da Varig...com direito a lanchinho, visita à cabine do piloto, fantasias de céu e terra se encontrando no horizonte...as nuvens, ah! As nuvens...

Outra bela viagem foi a que fiz sozinha também, para me achar, fotografar Minas Gerais tão linda, me ver no meio de tantas lembranças daquilo que nem sei...Foi um mês todo percorrendo o interior de Minas e revisitando meu coração. Marcou. Me transformou profundamente.

Bom...viajar para mim, hoje, depois das turmas e dos amores, dos amigos deixados em muitos lugares desse mundão, é viajar a trabalho, viajar no coração, na meditação, e agora, nesse instantinho, nesse segundinho de eternidade, viajar no coração...Ele sabe muito bem como eu estou viajando nele...Ele sabe.

domingo, 22 de agosto de 2010

Amo viajar - Por Carla Palmeira

Imagem: Google Imagens


Não!
Você não é a única que ama viajar.

As mil e uma possibilidades de viajar é que torna esta pequena palavra de seis letras em uma ENORME infinidades de significados.

Desde pequena minhas férias eram programadas por diversas viagens, de carro, de avião, de ônibus e até de trem, sempre gostei de conhecer novos lugares, outras pessoas e é claro, ter o prazer de poder trazer lembranças do local, sem contar que estar com meus pais e meu irmão era diversão garantida.

Fui crescendo e ainda sim mantínhamos o mesmo planejamento, com um detalhe, nem sempre a família estava toda reunida, meu irmão era sete anos mais velho do que eu, então estava no auge dos seus hormônios e de suas viagens com amigos e namorada.

Mais tarde descobri que viajar sozinha era sensacional, o tempo do percurso era o momento em que eu estava em ligação com os meus pensamentos e expectativas, depois, descobri que viajar com os amigos é melhor ainda, Morro de São Paulo, Porto Seguro, Arraial D'Ajuda, Ilhéus , Itacaré, Lençóis, Capão, João Pessoa, Recife, Cachoeira...enfim, diferentes lugares e milhões de histórias inusitadas.

Quando não se tem mais o ímpeto da juventude e as responsabilidades de uma família pesam nas decisões, as viagens ficam raras, porém muito mais intensa, posso viajar aqui sentada defronte ao computador como também posso "dar a louca" e partir no primeiro ônibus, no primeiro avião.

Podemos criar diversos motivos para uma viagem, mas não temos o poder de prever o que traremos de volta em nossa bagagem no âmbito emocional e é aí que me fascina.

O prazer de viajar está na imprevisibilidade dos acontecimentos.




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Amo viajar - por Mariana Chetto


Gente! Sou só eu ou todo mundo no planeta Terra ama viajar?
Tem nada melhor...
Sair da rotina do dia a dia, respirar outros ares, conhecer gente nova, provar sabores exóticos e conversar com moradores locais. Gente diferente. Simples ou sofisticada, mas sempre com algo novo para te mostrar...
Passar horas sentadas num café, bar, lanchonete ou botequim apenas apreciando o vai e vem; o movimento das pessoas pra lá e pra cá.
Deixar para trás precupações, conflitos, dificulfades e apenas curtir aquele momento como se mais nada no mundo existisse a não ser aquele lindo lugar...
Bisbilhotar lojinhas, quitandas, bibliotecas, sebos e descobri que as vezes a mais pura arte, a maior de todas as belezas, está muma feirinha simples, inusitada, no final daquele beco onde só um turista desavisado ousa se arriscar.
Sim, gosto de viajar para pequenas cidades e sim adoro viajar para grandes cidades. Viajar é sempre bom, seja para onde for. Praia, campo, fazenda, cidade, vila, rancho ou sítio. Não importa o lugar.
E não é só o destino, mas a viagem em si. Se for de carro então, nossa! Amo tanto que até posso topar uma viagem somente para entregar uma badulaque qualquer para uma amiga que mora bem nos cafundós, lá do lado de lá.
Curtir hotel, pousada, pensão ou barraca de acampar.
Tomar um longo café da manhã, sem pressa, sem horário para terminar. Saboreando não só a comida, mas o imensurável prazer de simplesmente não ter mais nada para se ocupar.
Amo viajar sem muito planejamento, sem hora para chegar e sem saber ao certo onde vou parar. Me surpreender com alguém ou algo completamente inesperado e agradecer a Deus pela oportunidade de ali estar.
Amo viajar.
Talvez porque durante minhas viagens eu seja muito mais que uma simples turista... Talvez porque durante as minhas viagens me torne novamente criança. Aquela do tipo curiosa, que experimenta tudo, que se surpreende com o fato mais bobo, que fica excitadíssima somente porque vai passear. Aquela que acha graça de tudo e simplesmente tem sede de aprender, se surpreender e se encantar.
E você? Por que você gosta de viajar?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais para os papais das TPM's - por Alba Querino

Pensei em não postar este texto, pois o Dia dos Pais já passou...
Também devo confessar que achei-o pessoal e específico demais e por isso achei que não cabia neste blog. Mas também devo dizer que amei o texto - na verdade, uma mensagem de gratidão - e me comovi.
Reli e pensei: o objetivo aqui não é expressar-se, falar, colocar nossos setimentos e opiniões? Sem podas, sem medo, sem preconceitos? O objetivo não é, no fim, liberdade para sermos quem somos, para nos mostrar?
De repente achei que o texto era perfeito para o nosso blog. Atrasado, é verdade (não vi o pedido de Alba para postá-lo em 10/08), mas perfeito. Aliás, nem atrasado é. Afinal, todos os dias devem ser dias dos pais, né?
Antonio, felizes dias dos pais!

Um beijo enoooorme cheio de boas lembranças, algumas birras, malcriações e muita força, empurrão para a vida para eu ser quem sou...

Um beijo no blog pro meu Paizão lá em cima, aqui embaixo, em toda a parte nessa Existência agora da qual ele faz parte!

Antonio, Quirinópolis, Teêta, Vovô Querino...porque você faz falta, mesmo na consciência de sua presença além do tempo e do espaço. Além da dualidade...

Sou muito grata a meu pai. Pelas coisas boas daquele sagitariano sem papas na língua, pelas broncas nem tão boas que a adolescente custou a entender...
Sou grata pelas poesias em que fui filha musa inspiradora, pelo senso de justiça e honestidade, pelo Direito, pela solidariedade tão espiritual. Pela liberdade na criação, pela rebeldia do seu ser imprevisível e que vejo que herdei.

Beijinhos, abracinhos saudadinhas da sua filhota, você está eternizado em mim, André e em Antônio e Bia.

Onde você está agora, dissolvido, olhe para nós com os seus bons olhos. Você é o pai, nós somos seus filhos...e quem nos vê, vê a você, em nós!

Socorrinho sempre mandando beijos!

domingo, 8 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais!

Foto: Google imagens

Composição: Fabio Junior

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Boicote pessoal - Por Carla Palmeira

Foto: Google Imagens


Como se não bastasse o dia a dia competitivo, a inveja rondando e as pessoas boicotando seus desejos, os seus feitos, descobri que faço isso inconsciente, é como se eu vetasse o sentimento de estar feliz quando ainda é um broto, é um aborto provocado pelo meu subconsciente na formação de um corpo estranho desejável, a felicidade. Entendeu?!


Sabe a história do elefante e aquele toco de madeira que o acorrenta? Pois é! Os domadores criam os "elefantinhos", amarram o seu pé em um toco de madeira e ele cresce tentando se desvencilhar, não conseguindo, por ser pequeno, ele desiste. Quando adulto nem tenta porque tem a certeza que aquele pedaço de madeira é mais forte que ele.


É confortável pensarmos em sempre estar resolvendo problemas que nos rondam, é confortável estarmos sentado no chão após uma queda e olharmos daqui de baixo e quando o prenuncio de um momento de paz, de sorrisos continuados, de suspiros que arrepiam resolvem apontar no final do tunel, o medo de tudo dar errado tampa nossa visão, o desespero aparece em alta velocidade atropelando e você começa a planejar pensando na queda e na dor de chegar ao chão pela milésima vez...isso se chama boicote.


Fazemos isso o tempo inteiro. Damos crédito aos invejosos que conseguem nos convecer que não somos capazes, mas para um invejoso tenho milhões de amigos e são eles que me fazem lembrar que é possível ver o Sol nascer e se pôr com um colorido especial, que é possível sentir a brisa do mar com cheiro maravilhoso de maresia e ter a certeza de estar vivo, que é possível arrepiar-se em apenas escutar uma voz ou uma canção e que é possível qualquer pessoa merecer momentos de paz acompanhado de muitos momentos de coração acalentado, risadas soltas, pupilas dilatadas e a certeza de estar feliz no agora e no presente.


Conselho de uma vítima do próprio boicote:
TENHA AMIGOS ou um terapeuta muito bom (risos).

domingo, 1 de agosto de 2010

Gentileza gera gentileza..por Alba Querino



Menina, essa coisa da educação...educação, cadê, cadê? Você viu? Nem eu...

Meu ex-unido estável (rsrsrs) costumava dizer que quem dirige aqui em Salvador e em Delhi, na Índia, dirige em qualquer lugar!


Eu não sei, amiga, o que fazer com isso...costumo passar por otária no trânsito porque prezo minha pacífica velocidade de vida boa e em alfa...Raramente ando querendo que todos saiam da minha frente...na verdade, procurei unir trabalho, moradia e quase tudo que preciso bem à mão, pertinho em virtude dos eternos engarrafamentos e da loucura do trânsito em geral.

Parece arrogância nossa, né? Mas é não...é cansaço mesmo e sobressalto, as vezes...


Quanto à dobradinha casa-escola na educação dos babies, é um projeto utópico ao meu ver...Me pego observando alguns pais na escola que as crianças daqui de casa estudam, e fico viajando no comportamento dos primatas humanos...rsrsrs


Outro dia, só para dar uma idéia, fui levar os meninos à escola, não havia mais lugar para estacionar. Então, me vi sem opção de parar e descer as crianças. Que fazer? Bom, parei o carro, sem desligar, atravessando dois carros estacionados de pessoas que provavelmente tinha ido levar seus pimpolhos para a escola também...Abri a porta, peguei as mochilas, correndo para acelerar o processo e disse aos meninos para saírem. Nesse entremeio, uma das mães voltou, entrou no carro dela, temporariamente preso pelo meu, me vendo naquele movimento desesperado às 7 da manhã, e começou a reclamar feito louca, buzinar, mostrar o relógio, tudo isso enquanto eu subia com as crianças no passeio e olhava eles entrarem no portão da escola sozinhos. Nem acompanhei para não deixar o lugar. Menina, essa criatura falou tanta coisa, por causa de 5 minutos!


Só tive uma opção: olhar bem nos olhos dela, parar, e dizer: o mesmo direito que você possui de deixar as crianças em segurança na escola, eu possuo. Eu preciso de 5 minutos de sua paciência e educação para que eu não cometa nenhuma infração, e a gente possa conviver. Ela me respondeu que trabalhava, se eu sabia? Disse que não. Achei que era desocupada. Geralmente quem trabalha tem bons modos! Ficou fula da vida. Na verdade perdeu mais tempo me xingando do que esperando!


Fiquei pensando naquilo...gente, seu eu não posso parar do outro lado da rua, pois é proibido, se todas as vagas de estacionamento estão ocupadas, que fazer para deixar as crianças no horário? Não deixei o carro lá e fui passear, nem sequer saí do local, com o motor ligado, subi as mochilas no passeio e mandei os meninos irem cerca de 20 metros, apressando e olhando eles, pelo menos, entrarem no primeiro portão...e uma dona do mundo não pode compreender que as nossas crianças podem ser, inclusive, amigas e que em 5 minutos eu estaria dando espaço para ela sair??


Vocês acham que estava errada? O que vocês fariam?

E as crianças continuam repetindo os seus pais...nos atos...

Ém 200 anos. com um curso intensivo de boas maneiras, educação, tolerância, solidariedade... quem sabe...