quinta-feira, 31 de março de 2011

Desistências... Por Alba



Desistir...

Para mim uma coisa difícil...às vezes penso que sou perseverante, às vezes teimosa. Contudo, Drix, eu acho de uma tremenda sabedoria saber desistir. Porque desistir pode ser se entregar. Se entregar para a vida, para aquilo que é. Saber que na verdade não mandamos nada, não fazemos nada, o tal do Mistério é que nos joga em tudo e... mexemos no tabuleiro com as peças, mas o jogo mesmo, é Algo mais que não sabemos muito bem onde fica o botão do STOP e do START. A gente navega num Oceano misterioso, o lance é pegar a onda... Para pegar a onda e chegar na praia bonitinho, só seguindo o coração, a bússola mais certa. Aviso: essa bússola nem sempre aponta o Norte. Ela pode mudar a direção. Ela é um instrumento afinado, porém imprevisível e não respeita a Geografia nem a Matemática!

Vivemos numas de fazer, fazer, controlar, arranjar, explicar, justificar...Desistir pode ser aquiescer com o momento presente. É preciso muita coragem. Tanto quanto a sua coragem de enfrentar os medos. Outra beleza. Ir ver, no âmago, qual é a boa...E perder o medo de querer as coisas para sempre, então?! Ao invés de lutar para manter tudo na linha do tempo, a eternidade horizontal. Ter a coragem de viver além dele, e permitir as coisas durarem e serem eternas fora dele, na vertical. Totalmente, intensamente. Se não sucumbo à minha intensidade, eu vivo sempre pela metade. Intensidade de persistir e intensidade de desistir.

É, às vezes desistimos, não por falta de amor, desejo, qualquer coisa, mas por cansaço...por não saber como refazer. Como se houvesse erro em ter sido como foi. E eu acredito que o único erro possível é não aceitar a nossa incongruência, o nosso ser sem sentido, ser inadequado.

O seu texto foi a primeira coisa que li nessa manhã, em que acordei tentada a desistir. Sentindo a ambivalência da desistência...depois li um texto do Osho que fala sobre as nossas positividades e negatividades nos relacionamentos (amorosos). 
Eu não vou tomar qualquer atitude, nesse momento, não estou boa de tomar atitudes esses dias...rsrsrs Vou apenas me envolver com essa sensação, esse seu tema tão pertinente e profundo, sentir. No momento certo, que só a Vida sabe, algo acontece e eu responderei prontamente. Afinal, aqui neste planeta, nada fica parado. A lei é que tudo muda...

Mas eu sinto, hoje, junto com você. Uma Drix existencial.


ps: Quando o chicote voltar, acho que devemos tomar uns drinks, nós todas, e surgiu uma ideia na minha mente...rsrsrs Vamos nos travestir umas das outras (literalmente)? Cada uma provar o estilo de ser da outra por um dia e contar aqui como foi ser uma tpm diferente...rsrsrs Acho que seria wonderful!

Por Alba Querino.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Desistências...por Drix


Já repararam quantos momentos de desistências temos que passar pela vida?  E falo em todos os setores.  Por N motivos que se fosse listá-los, não sairíamos daqui hoje. Pensei muito em vários ângulos da minha vida esta tarde. Quantas coisas se perdem não é? Quanto que deixamos de lado por raivas momentâneas, por mágoas que não vão nos levar a lugar algum ou por medos sem fundamento algum. Aliás, já disse por aqui em algum devaneio que medo é uma bagaça que me irrita ter. Não gosto, me incomoda e vou atrás do que me causa esse medo para meter os peitos. Literalmente...  Não gosto do que me pára, do que me paralisa, do que me estaciona.  Sou uma covarde corajosa, rs.

Recebi esta frase hoje e me apaixonei pelo que ela me causou internamente : “Amanhã pode ser muito tarde..procure, vá atrás, insista! Tente mais uma vez...porque no final das contas, só hoje é definitivo...”  Não é isso mesmo?! Por que não tentar? Sempre que seu coração achar que deva, claro. Seja no amor, com amigos que você ache que não terá mais por qualquer motivo tosco, com seu trabalho, com tudo em sua vida.  Afinal, a vida é feita de tentativas, ou não?  Estou indagadora ne? Sim , eu sei...perdão por isso, mas estou em uma fase de conclusões, não de total sabedoria. 

Sim Drix-Doida-Varrida, você começa falando em desistências e depois fala em tentativas. Explico-me como sempre o faço (se consigo, vocês que tem que me dizer)... Ando me conscientizando que a vida é sim feita de tentativas, quando de coração, de alma, de pensamento.  Só que NADA é para sempre. Nem maria-mole (taí um doce que devia viver pra sempre na geladeira ne? Adoro...pra que mesmo que falei isso? Ahhh ta... sou doida) é pra sempre, o que é uma lástima!  As desistências, por vezes, não vem pela falta de amor, pela falta de certeza do que você tanto queria. Por vezes vem pelo cansaço mesmo. Ele vem te tomando e te diz em painel de neon: “Até quando criatura?”.  Ou em outras vezes vem pela consciência de que insistir naquilo ali, vai te causar um mal maior...porque talvez não seja para você, não tenha jeito mesmo. 

Dia destes, uma amiga de minha irmã me disse (loucamente, porque ela é tão louca quanto eu): “Por que você não larga tudo? Recomece sua vida do zero. Viaje um pouco, procure outros rumos, peça desculpas a quem ficar pra trás, mas recomece!”.  Eu fiquei olhando pra cara dela e pensando “ É doida mesmo”...mas será que ela não tem razão? Não falo neste sentido tão literal de esquecer tudo e todos e recomeçar em uma oca no sertão da Bahia, não. Mas será que nestas tentativas todas de nossa vida, já não é hora de colocarmos algumas desistências em vigor?  Vamos elencá-las e começar a reviver, repensar e re-amar a nós mesmos. Devagar, porque cada um de nós tem seu tempo, seu jeito, seu modo de pensar e levar o dia a dia. Mas comecemos...

Obs.: Um dos meus textos mais sérios né? Sim, eu sei... mas não estou séria, nem zangada. Apenas introspectiva como diria minha big-grande-amiga-master  Renata Dias... introspectiva... O que vai sair dessa introspecção meu rei? Só Hebe e Deus sabem...  

segunda-feira, 28 de março de 2011

O copo na mão. Por Alba Querino




O copo está na mão...


Sonhei com uma tsunami semana passada...o mar todo recuadinho eu vendo tudo sequinho pedras e águas de fora...o fundo do mar careca, sem água...e, de repente, uma onda avassaladora...Pensei que era coisa do Japão na minha mente, mas a onda chegou nessa sexta feira e eu surtei total...E dessa vez...como quase a metade das outras...eu não tinha razão...rsrs Apolo tá chocado...rsrs Eu também...mas foi bom porque ou a gente se afina ou desafina de vez...na nossa música um tanto quanto não convencional...digamos assim. O resto só depois lá nas Cartas de Afrodite a Apolo Solar!

Não respondi ao copo partido antes porque estou com ele todo trincado na mão e descobri que eu mesma jogo o copo no chão, muitas vezes...Não estou inocentando ele, não! Lembrem-se que o rapaz é Bode Amoroso Teimoso. É amoroso, mas é bode teimoso demais! É que eu não tinha palavras, muda, com o copo na mão. Fiquei muito tempo diante da tela e copo na mão, estilhaços na estrada, e nada de texto. Então, respondi não...



O copo na mão, e eu toda misturada na Onda que levou a minha civilidade toda embora, um tsunami que arrasou quarteirão, me deixou nua na praia, sem nada para mascarar a descida no Inferno de Hades. E o copo ainda na mão. Ou seja, tô fixada no copo. Ou pode ser que copos lindos mereçam uma segunda olhada, um arremate...Talvez alguns trincos deixem o copo ainda mais trabalhado, o cristal mais desenhado...Talvez não...Copo espatifado ninguém é louca de colocar a boca! Mas arranhado...fazem belas histórias também, né? Possibilidades...


O fato é que o copo tá na mão, sim, senhoras...E a água, Bia, a água dos sentimentos talvez seja a principal questão. A água não pode ser parada, deve ser corrente, fresca, de nascente do alto da montanha ou do fundo da terra, quente, sensual...mas uma água fluindo sempre...Uma água boa para matar a sede que a gente tem.


Ps: esse post nasceu respondendo aos email maravilhosos que trocamos!
Sra. Escorpião mega vingativa, eu vi, viu? que negócio beleléu borocoxô xibanga!!!!! Shhhhh! Silêncio!

sábado, 26 de março de 2011

O copo. Por Mariana Chetto




O copo. Vidro, fragilidade. Linda metáfora que Bia usou. Quase perfeita se não fosse por um pequeno detalhe: relação se reconstroe e pode sim voltar a ser transparente, cheia de brilho e completa. Não será o mesmo brilho, é verdade,  mas poder ser até mais bonito. E com certeza será bem mais resistente.
Para falar a verdade acredito que é destas quebras e recontruções que se fazem os verdadeiras relacionamentos, aqueles que realmente são duradouros. Porque, gente, é impossível não errar. É impossível estar com alguém e, em algum momento, não decepcionar, magoar, perder a mão. Quebrar o copo. Se ter uma relação exigisse que a gente nunca errasse, fosse por ação ou por omissão, não, definitivamente, não existiria relação.
Até concordo que quando o encanto se quebra não volta. Mas encanto é ilusão. É muito bom e necessário para tudo começar, mas encanto não tem nada a ver com amor. Na verdade o amor começa depois que o encanto se quebra...
Bom, aí fica tudo muito mais difícil. Sim. Sem o encanto é tudo muito mais difícil. Mas quem disse que o amor vedadeiro é fácil? Não é não. É aprendizado para toda vida.
Não estou dizendo com isso que devemos permanecer numa relação seja lá o que tenha acontecido. Não é isso. O que quero dizer é que devemos ter sempre a clareza de que não é o fato que é imperdoável, impossível de ser esquecido ou superado. Somos nós que ainda não estamos prontos para perdoar, esquecer e superar. E isso faz toda a diferença, pois se você crê que o fato é imperdoável não há o que se fazer. Pronto e ponto. Nunca você terá chance de recuperar algo que talvez valesse realmente a pena. Por que nunca fará a seguinte reflexão: Ok. Foi horrível, doloroso e estou magoada, mas será que não posso realmente perdoar? Se valer a pena (é claro!) você poderá tentar superar e quem sabe reconstruir a relação. Se concluir que não consegue esquecer, bem, aí não tem jeito mesmo. Não adianta forçar. Será bem pior... É por um fim e sofrer o que poderia ter sido e que não foi...
Sei que com Bia não foi bem isso. Não havia o que perdoar, superar ou esquecer. Omissão é, sem dúvida, bem mais complicado... Mas de qualquer forma, Bia, seja lá o que for que tenha acontecido, acredito mesmo que sempre se pode recomeçar. Se os dois quiserem - e quanto a isso não tem jeito, os dois tem que querer -  mas se realmente quiserem, estiverem dispostos, podem sim recomeçar. Não. Realmete nunca será o que vocês tinham antes. "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia". Mas pode sim ser algo novo e quem sabe muito melhor...

O copo - Por Carla Palmeira

Google imagens

Copos de vidro.
De cores variadas e de fragilidades impressas, cada um ao seu modo, cada um com durabilidades instáveis, uns refletindo a bela luz do dia e outros na opacidade de um tempo ruim.

Não tive apenas um copo quebrado, mas a prateleira toda, tentei aproveitar os poucos que quebraram, alguns tinham arranhões, outros um pedacinho daqueles que machucam a boca quando bebemos água, e os que sobraram, bem, os que sobraram ao chão eu enrolei no jornal e joguei fora.

Ser transparente em relacionamentos novos após ter tantas quebras fica difícil. Confesso, que os olhos não escondem, mas também não revelam, apenas deixa o mistério de algo.

Não sou de quebrar copos alheios, mas tenho um grave defeito, deixo que quebrem os meus. Durante um tempo relativamente longo, polia aquele copo especial, translúcido. Fazia um arco de cores diversas todas às vezes que ele chegava, a primeira vez que ele esbarrou no copo eu havia acabado de polir e pela primeira vez havia trocado de posição para admirá-lo, não partiu tanto, teria que ter apenas cuidado ao beber. Quando aconteceu a segunda vez, a situação começava a mudar, analisava mais o que eu poderia fazer, na terceira e ultima vez, o copo não resistiu e os pedaços minúsculos brilhavam no chão como poeira de purpurina, já era!

Tenho que concordar com nossa mascote, permitimos por diversas vezes que derrubem nossos copos ou até mesmo criamos caminho para que isso aconteça e inconscientemente fazemos a mesma coisa com o outro, deixamos a janela aberta em dia de ventania, esbarramos na mesa da sala e quebramos aquele copo que acabara de beber água e aí não tem volta. Colar? Só se for para olhar o copo e lembrar o que aconteceu, então, melhor deixar como está e não tentar remediar ou assumir a quebra e as suas consequências.

P.s: Se eu pudesse, trocava os de vidros por alumínio...

sexta-feira, 25 de março de 2011

O copo. Por Drix


Tenho cólica... hoje eu não estrago nada! Eu ESTOU estragada literalmente, rs. E aproveitei um momento de completo desvio de raciocínio lógico para vir aqui exercitar minha demência emocional. Sim, sou uma demente emocional. Hoje de manhã atestei isso...ontem de noite também, amanhã a tarde atestarei de novo... E dei de cara com essa criaturinha mascotinha dando show de metáforas “copos..cacos...sentimentos”. Odeio essa menina quando leio coisas extremamente pertinentes em momentos dementes emotivos! 

Erro muito..por intensidade no que é bom para o outro. Sou uma escorpiana intensa. As vezes acho que deveria dar menos de mim para a relação, mas aí eu paro e penso: “Poxa, mas não seria a Drix...não seria a minha essência”. Então fico nessa balança doida, nada justa, de me doar como sempre o faço ou recuar para ME proteger. Porque acabo me deixando à margem de qualquer segurança futura. E o “meu copo” é que se quebra. O meu copo interior é que se espatifa no chão. No fundo, e sendo bem sincera com vocês, fico muito na mão das pessoas. Previsível? Não diria isso. Diria, uma pessoa tão difícil de se achar que as pessoas preferem as que acham em cada esquina. Ouvi isso já e pensei que fosse loucura quando ouvi, mas pensando bem não é.  É tão difícil uma pessoa que seja sua companheira, parceira, amiga, amante, amada...aquela que troca, que vibra junto, que apóia, que sente junto ...que é mais fácil e menos complicado de lidar arrumar uma pessoa que te destrate e que “trate” tudo muito “ah, vamos ver até onde dá”. 

Fugi do assunto de Bia ne? Nops! Me explico: Eu nunca errei neste ponto que ela chegou de “poderia ter feito diferente” . Isto até ela cair na real e ver que fez o correto mesmo. Eu nunca errei no jeito com o outro. Eu sempre errei no jeito COMIGO.  Eu não fiz com o outro, eu fiz isso tudo sempre comigo... Entenderam? Tomara Deus..porque eu não vou me explicar mais não...cheguei ao meu limite do dia!  =)  Só um adendo... acho que dá para reparar sim quando o cristal se quebra...mas não com cola ou qualquer artifício externo... sabe aquele amor que você não sabia que tinha? Com este...apenas este, se existir, consegue criar uma nova relação livre de qualquer sintoma de dor! 

De qualquer forma Biancóviskys, devo falar que te odeio! Por toda essa coerência do copo com o sentimento . Chaaato isso, saco! Você é anã? Só pode! Porque tem essa coerência toda? É Smurf?  Eu ia passar o novo texto, mas nem pude. Foi tudo tão certinho... ia me sentir fora do comercial de Margarina Delicia se eu fugisse desse texto...saca, meio fora da família ?  Logo eu, uma criatura tão profundamente emocional e meio novela de Gilberto Braga (nos tempos que ele era bom..porque DEUS, de insensato no corpo dele, só a mente pra fazer uma merda dessas de novela...rumbora combinar? E a das 19h gente? A das 19h tem tanta força que não conseguiu me Morder não...me Assoprou pra bem longe dela..aff)

Inté folks!


quinta-feira, 24 de março de 2011

O copo. por Bianca Chetto



É a primeira vez que eu estrago um relacionamento. Tudo bem, eu não tive tantos relacionamentos assim... mas, os que eu tive, nunca estraguei. Sim, sempre fui eu a terminar, mas era sempre por que o sentimento tinha acabado ou por que o carinha tinha feito alguma coisa que eu não gostei. Mas nunca, nenhuma vez, eu deliberadamente estraguei tudo. Hehehe

É interessante isso por que tinha aquela vozinha me dizendo: “isso não vai acabar bem querida... não faça isso não.” E eu costumo ouvir todas essas vozesinhas... E é interessante também pq sempre me considerei uma pessoa atenta ás sutilezas dos relacionamentos. E mesmo assim... sai atropelando tudo. Agora sinto vontade de rir.... e riria se não fosse pelo nó na minha garganta. Tá aí outra coisa que eu não sinto há algum tempo.
Aqui estou eu abraçando minhas emoções e me permitindo senti-las. E o que mais sinto é saudade. Um pesar, sabe? Do tipo que se sente quando perde alguém querido. E lá no fundo... aquele silêncio. Posso sentir meu corpo se fechando inteiro, se fechando pro mundo. E aquela vontade de não falar com ninguém. E ai volta a saudade. Ai, uma saudade tão grande de tudo que poderia ter sido.
A imagem que me vem é a de um vidro quebrado. Um cristal, em mil pedacinhos... Uma corrente fina, frágil, que se partiu. E você lê o texto e se pergunta: “O que foi que ela fez?” E eu não tenho como te responder. Mais uma vez me rendo a sutileza das emoções humanas.
É como aquele copo que fica em cima da mesa, bem na beirada.... A criança olha pra ele, de baixo, mal conseguindo alcançá-lo. E é lindo, o sol reflete nas paredes do copo, e ele brilha e não tem nada mais que a criança deseje. Então o copo quebra. Não por que a criança tentou alcançá-lo e falhou. Mas por que o copo está sempre, sempre, sempre muito próximo da beirada, e a brisa mais leve é capaz de derrubá-lo.

Sim, Bianca... mas se foi a brisa que derrubou o copo, como pode ter sido você a estragar tudo? A resposta é simples. Eu deixei a janela aberta.

Talvez essa ilustração abra margem pra muitas interpretações... então vou ser um pouquinho mais objetiva, até por que as meninas precisam saber sobre o que vão escrever depois de mim... rsrs. O que eu quero dizer é: Quando o copo quebra, fudeu. Não adianta colar com super Bond, não adianta tentar montar os pedacinhos, não adianta. Romance é vidro. Ainda que você cole os pedaços, ele não volta a ser transparente. “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.” Não to falando de amor, ou de confiança apenas. Mas daquele encanto... o encanto que começa “tudo”. Quando o encanto se quebra... toda tentativa de recomeço é frustrada.

Alguém discorda?
kisses

quarta-feira, 23 de março de 2011

Eu sou da tribo do Javier Bardem! Por Drix!



Sim meus caros ( "caros" porque temos Flavio e Liv, nossos queridos leitores varões ...até então os que conheço), eu sou é da tribo do Javier Bardem! Deus, me dá até calor! Bom,  eu não faço parte de porra de tribo nenhuma! ADOREI essa levantada de assunto de Alba. Porque eu penso que esse negócio de tribo, na minha cabeça, não tem NADA a ver. Nunca fui chegada a nenhuma! Sou meio Bianca Mascotinha: alternativa, poli, multi, maxi...sei lá! 

No colégio? Até a faculdade eu estudava em um de Freiras...pacatas até eu dar as caras. Eu era da turma delas, do carinha da cantina, dos arruaceiros, do carinha que vendia balas na saída, ou seja...eu era de todos! Na faculdade não foi diferente. Falava do cachorro até o filho do reitor, então...nada de grupos! E era ótimo porque sempre arrumava carona...esse era meu plano (muá rá rá)! 

Na boa? Nem tenho muito a escrever sobre esse lance de tribo. Não por falta de vontade, mas é porque vou me repetir porque minha idéia é só uma: tribo é para os que gostam de selecionar as coisas, de se colocarem em setores diferentes ou defeituosos (mesmo sem consciência plena disso). Não curto! Sem preconceito...podem aí criar suas Ongs Tribais...tô nem aí pra isso! Só tenho preconceito MESMO com a tribo do funk...É gente..eu ODEIO funk! Rumbora combinar? Ôô coisinha chata de ouvir, sem musicalidade NENHUMA! Mas isso já é outro assunto!

Apois, minha tribo se chama JAVIER BARDEM! =) 

terça-feira, 22 de março de 2011

Qual a sua tribo? Por Carla Palmeira

Google Imagens

Sempre ouvi essa pergunta na minha adolescência, mas quando se está no contexto fica difícil determinar em qual tribo o meu estilo se encaixa.

Não resisti e fui ao dicionário para saber o que realmente esta palavra curta, carregava de significado. Quando comecei a ler, logo viajei na minha transição de estilo e então veio a primeira definição: "Conjunto de famílias nômades, geralmente da mesma origem, que obedecem a um chefe", então pensei, sou tudo isso em mim, meu grupo de escola eram os excluídos, o "fundão" da sala, mas eu também era popular, todos me conheciam, não porque usava a roupa da moda ou porque eu era comunicativa, pelo contrário, me escondia por trás do cabelo jogado no rosto, do boné e das roupas que me engoliam. 
 
Eu era popular, pelo simples fato de ter a mãe como diretora do colégio. 
 
Extremamente tímida, até que melhorei bastante, mas o grupo que criamos não tinha um padrão no vestir, usávamos diferentes estilos, gostávamos de músicas diversas, mas a afinidade surgia no comportamento, na forma de ver a vida e de agir. Passei por vários estilos (hippie, rock, grunge, pop...) e mesmo assim nos mantínhamos unidos, até que mudei de escola. Essa possibilidade me proporcionou  assumir "Carla Palmeira" e "assassinar" o título "filha da diretora" que pesava nas minhas costas. 

Muito sarcástica e ainda tímida consegui me engajar em uma sala em que tradicionalmente todos se conheciam desde a infância, a galera do "fundão" não pertencia ao meu cotidiano, mas a curtição continuava. A arte de escrever, as músicas no final das aulas, os livros de Paulo Coelho no intervalo, os bastidores do teatro me fascinavam. Me sentia bem produzir sem aparecer, encenar sem falar.

Tentei, por diversos momentos silenciosos, definir minha tribo, mas tudo que consegui até hoje, com essa multipluralidade de estilos, foi o título de "Nerd descolada".

Assumo! Sou uma "nerd descolada" bem feliz!!!! 
 
E você?

domingo, 20 de março de 2011

Qual a sua tribo? por Bianca Chetto


Tá aí. Politribada é uma boa palavra, não teria como levantar a bandeira de nenhuma ‘tribo’ em particular. Acho meio chato alguém se definir como pertencendo a um único grupo, alguém que viva as experiências sempre da mesma forma, que goste de um só tipo de música, de roupa, de filme, de gente. Acho meio triste.

Nunca consegui me satisfazer com uma coisa só... talvez por isso eu seja um pouco indecisa, insistindo em querer ‘todas as opções anteriores’. Na escola, por exemplo, tinha sim um ‘grupinho’ que eu andava com maior freqüência, pelo menos até o Ensino Médio. Lembro que no colégio que estudei até a 8ª série eu as vezes recebia algum tipo de classificação... Fazia parte da galera ‘CDF’, mas ao mesmo tempo era da turma ‘POP’. Rsrs

De um jeito ou de outro nunca me considerei nenhuma dessas duas coisas, nunca achei isso suficiente pra mim. Era CDF, mas não gostava de estudar, era ‘popular’ mas nunca percebi isso. Era mais uma coisa que as pessoas falavam de mim do que algo que eu realmente pensasse sobre mim mesma. Penso nisso agora e parece que foi há tanto tempo. Cinco, seis anos atrás. É, talvez seja bastante tempo pra mim mesmo.

Depois veio o intercambio. Aí realmente, eu era da tribo dos ‘intercambistas’. Continuo me sentindo assim as vezes, fazendo um intercambio... de experiências, de descobertas, de emoções. E então o ensino médio, mais uma vez a coisa do CDF, só que agora sem o POP. Rsrsrsrs

A verdade é que me sinto confortável em praticamente qualquer grupo de pessoas. Praticamente. Rs. Gosto da ‘vibe’ alternativa, mas ficar só no alternativo também é bobagem (na minha humilde opinião), acho até engraçado ver meus amigos dançando o pagodão.... me divirto mesmo, embora não seja o tipo de barulho que me agrada. Rs. Gosto de rock, pop, musica clássica. Gosto de fast food, filme sessão da tarde, trilha no meio do mato, roupas caras, salão de beleza, meditação, academia, passar o dia no sofá, internet, livros.... história em quadrinho, módulos do 3º ano. Rsrsrsrsrs Tem alguma tribo que abrace tudo isso? Tudo isso e todas aquelas outras coisas aparentemente contraditórias mas que mesmo assim me interessam? Não, não. A gente pode ser tanta coisa ao mesmo tempo, abrir mão disso pra fazer parte de um grupo exclusivo... não me parece uma troca justa.

O interessante é passar um tempinho conhecendo todas essas tribos, é o natural, principalmente na minha fase (que está chegando ao fim! =/) mas não consigo imaginar pertencer a uma dessas tribos apenas e por tempo ilimitado.


beeeijos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Qual a sua tribo? Por Alba




Você pertence a alguma tribo em especial?
Qual o seu estilo?
Eu não tenho uma tribo só. Aliás, eu faço parte de várias tribos...
Ok, vou começar do era uma vez para que faça sentido essa pergunta.

Um belo dia, num curso psi, a pergunta: “Ei, Alba, qual a sua tribo afinal?”

“Hum? Hein?”

“Qual a sua tribo, menina!”

“Não tenho tribo.”

“Não tem? Como assim não tem?”

“Não tendo.”

“Ah...”

Vi a frustração, o desencanto...nos olhos, no aah! Li o ‘como pode não ter tribo’ dançando na mente alheia...
Pois é, não tenho uma tribo especial.
Sou uma TPM ‘destribada’ ou ‘politribada’.
Nada contra tribos. Multiplicidade, sempre!

Em segundos a minha vida desde a escola, lá no Vieira, percorreu a minha mente e veloz, me mostrou em preto e branco: sou uma mulher multifacetada.  
Primeiro, vi que nem lugar certo na sala de aula eu tinha. Cada dia um lugar diferente. Cada dia uma visão do quadro negro. Cada dia um vizinho de classe. Talvez por isso tenha sido tantas vezes líder de classe. Líder-mãe. Meu apelido era mãe no Vieira, um colégio tribal. Tinha trânsito livre e isso não me impediu de fazer bons e eternos amigos, que se estiverem lendo esse memorial, dirão sim.

Depois, na faculdade de direito (meu lado tradição) virei Chanel n. 5. e Porretinha.
Aí, vesti terninho vermelho. E logo depois sáris indianos me seduziram. E logo, logo, já era sannyasin, encantada com Osho, uma figura controvertida para os de uma tribo só.
Mais um tempinho e o mundo psi me perfumou...a terapia transpessoal. O teatro. As roupas coloridas, as cores africanas e seus vestidos ancestrais.
Até o sotaque sempre foi assim, assim...diferente.
Amigos de muitos lugares, até da Mauritânia! Hey, Mamadou, I Love youuuu!

Duas profissões que se abraçam inesperadamente. Alguns demoram a entender o que faço. Outros não. Alguns se permitem ver que posso fazer bem o que faço, outros não...Blá!

Experimentar, sempre. 
Pois é...politribada.
E você, qual a(s) sua(s) tribo(s)?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu não vou para a sinaleira...eu vou para a casa lotérica!!!!!



Minha gente, vamos tentar uns milhões...Brincadeirinhas a parte...vou falar um troço muito sério nesse negócio de dinheiro: dinheiro é bom.

E fazer unha nos torna muito femininas ou sensuais e é uma oportunidade de vivenciar um momento "estou sabendo do que acontece no mundo dos ricos e famosos e dos que sonham em ser ricos e famosos também" (salão de beleza é agência de notícias, gente!). Por isso, gosto muito dos esmaltes Renda e Quinta Avenida! Meus preferidos. Ah, Chocolate, também.

Pára com isso de que espiritualidade = pobreza; elegância = pobreza; amor = pobreza; só o trabalho duro = honra = pobreza! Já pararam para ver como gostam de dizer essas coisas pra gente?!

Dinheiro é bom, gosta de movimento, é necessário, mas não é essencial...a gente sobrevive apesar dele, com ele ou sem ele (nesse momento, né, Mari? rsrs). Eu sinto quando não tenho dinheiro. Mas continuo rindo com as tpms e de vez em quando pedindo com uma cuiazinha...que ninguém é de ferro!

Outras vezes não ter dinheiro é um alívio! Estou fora de todo aquele 'peso' que ter muito dinheiro às vezes traz: você não pode beber uma sidra e se sentir bem com isso. Você não pode usar aquele seu vestidinho surrado para ir na festa e se sentir confortável. Você não pode comprar um óculos apimentado porque tem que ser aquele DG maravilhoso...
Você perde a chance de revelar a sua criatividade e, ao invés de jantar num restaurante chiquerésimo, simplesmente curtir chupar picolé capelinha no final da tarde em pleno Farol da Barra e ser aquele romance bom...Gente, esse negócio de ficar sem dinheiro pode até ser uma boa?! Tá quase hollywoodiano isso aqui, Mari...

Mas a minha viagem para o Caribe numa embarcação particular com tripulação especial, um espumante maravilhoso, um vôo de primeira classe ou pelo menos nenhum pensamento angustiante a respeito das contas, será muito boa!!!!!

Vai um semáforo, aê?!
Beijos com juros sobre juros!
$ Alba Querino$

Pode ser supérfluo... por Bianca Chetto


Nem me fale de dinheiro. Tenho gastado feito louca. E quanto mais eu gasto, mais me acho pobre... e mais quero gastar. Quero ir no salão. Mas no Itaigara, e não nesse aqui em frente a minha casa... Quero comprar roupa!!! Preciso de uns saltos, porque sair por ai assumindo meus 150 centímetros de altura me incomoda às vezes. 

Quero dinheiro pra fazer teatro. E um motorista pra me levar e me deixar em casa depois... rs. Quero retocar minhas luzes. Quero passar um tempinho viajando. Ou um tempão. Quero um dinheirinho pra fazer o Vale do Pati em 7 dias, e depois de um intervalo num SPA, voltar pra chapada e fazer a trilha da Fumaça por baixo....

Queria ir fazer umas comprinhas em São Paulo. Uns trocados pra comprar um celular que preste. Quero muito, de verdade, dinheiro pra visitar meus amigos na Flórida. Sem dinheiro, muuuito dinheiro, tudo isso vai para aquela velha lista das coisas que eu vou fazer 'um dia'.

I wanna be a billionaire, so fucking bad.... rsrsrsrs.

Aiai, essa sou eu no meu momento extra-fútil-pós-aprovação na UFBA. Não podia ser diferente né? Não tem como não ficar um pouquinho fútil tendo tanto tempo livre e quase nenhuma responsabilidade. Nem vou tentar entrar no mérito das outras TPMs, não posso abrir minha boca pra dizer que não tenho tempo pra mim, ou que preciso de uns mimos pra me sentir mais mulher... Na minha idade esse papo não cola e se eu começar a falar isso é capaz delas quererem me bater. Então, assumo minha futilidade momentânea. Falando sério, um dinheirinho sobrando ia ser tão tão tão bom.

Beijos e queijos cheios de alegria por estar de volta!!!!!!!!!!
Peace.