sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não, não estamos de férias!



As TPM's estão por aí...todas no estado da Bahia, mas todas por aí pela vida. Aqui no estado é feriadão de São João! Imaginem!!! Do dia 23 até dia 27! Ou seja, cada uma escolheu sua fogueira por aí e está pulando. Calma, que já já voltamos! Com mais idéias, mais comentários sarcásticos e ferinos e tudo de bom que pode existir em cinco cabeças femininas! =)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A revolta de Dunga - Por Carla Palmeira

Imagem: Walt Disney

Diferente do anão da história de Branca de Neve, o "nosso" Dunga fala muito, xinga, grita, chuta a grama do campo de futebol e extravasa geral.

Em uma coletiva da imprensa ontem após o jogo do Brasil x Costa do Marfim, Dunga não fez questão de ser simpático ou " bonzinho" para aparecer na TV ou ter popularidade, ele foi irônico, enfrentou um repórter da Globo e balbuciou alguns palavrões, você acha que ele perdeu as estribeiras?!

A mídia tem que "cair na real" que não controla o mundo , que liberdade de expressão é diferente de invasão.

A questão é que ontem ele já não aguentava mais, algo o incomodou bastante para chegar ao ponto de balbuciar palavrões e "distratar" um repórter.

Eu assumo, aprovo a atitute dele, às vezes é preciso ser desta forma para impor respeito, "peitar" jornalistas inconvenientes.
Será que esta guerra contra o técnico Dunga começou quando ele resolveu vetar as "regalias" da emissora Globo? Nada de exclusivas e jantares com o jogador em dia de folga? E a Globo como ficou?

Pego emprestado as palavras de nossa Quindim em um bate papo antes de sair esse texto: "Essa copa está ótima! Além do jogo, temos os bastidores"

E vocês o que acham da postura de Dunga? E se estivéssemos no lugar dele teríamos a mesma atitude?


sábado, 19 de junho de 2010

Felicidade dentro da caixa...ou de perto ninguém é normal? Por Alba Querino


De perto, ninguém é normal. Caetano disse isso com muita sabedoria...Ufa! Graças a Deus, não precisamos mais fazer esforço para ser...

Bom, eu não posso deixar de dizer que me senti identificada com o texto de Maricotinha Quindim, quando ela falou do script, das palavras nos textos. Li, reli, fui a todos os meus posts, identificar, porque automaticamente me lembrei de algumas que tinha escrito...É, é preciso ter cuidado com elas.

Uso as palavras pensando que elas são insuficientes. Ingratas até, porque elas não transmitem a dimensão do que realmente se sente; elas podem, inclusive, se tornar rebeldes e ter vida própria! Por isso a necessidade do contexto, mas mesmo assim corre-se o risco...

Então, repensei a respeito do que eu quero dizer com alguns conceitos que crio com as palavras.

O que penso sobre script? O script, para mim, tem a ver com crenças. As crenças que temos a respeito de como as coisas devem ser na nossa vida.

Quando uso essa noção de script no trabalho, uso com a função de me libertar daquilo que me limita, daquilo que impõe. Se abro mão do meu script, reencontro a possibilidade de me reinventar a cada momento.

Já o script social, eu penso que é o que se diz que deve ser socialmente, uma ideologia que paira sobre nossas cabeças, às vezes sutilmente, às vezes não. Ele é escrito previamente, não leva em conta como cada um é. Também não é fixo, muda de acordo com o tempo e com o espaço, com o grupo. O que é script na Bahia, não é lá na Mauritânia.

Esse script não tem a ver com as coisas em si, mas com a idéia de como as coisas devem ser.

Ele inviabiliza a gente criar as nossas possibilidades. Não é o que eu vivo que é rasteiro e homogeneizado. Mas o que eu penso a respeito do que vivo. Não é o casamento que é ruim, é a idéia que tenho de casamento que pode ser ruim. Não é ser mãe que é ruim, mas a idéia de maternidade que pode me deixar com uma sensação de que não sou uma mãe boa. Não é ser homossexual que é ruim, mas o que penso disso ou de ser heterossexual.

Eu me pergunto se a gente escolhe mesmo como vai ser a nossa vida, ou se ela acontece e a gente vai tecendo o caminho. Mas correr atrás da vida para preencher o que deve ser, esse é o script. E as palavras me sacodem, me chacoalham e me fazem refletir sobre.

Gostei muito da figura de Adriana. A vaquinha de cabeça para baixo totalmente igual, na essência que a identifica como vaca, questionando a outra vaquinha sobre a definição de normalidade. Dá para dizer o que é normal?!

Hoje, ficar triste é proibido. Por isso um monte de gente toma as pílulas da felicidade. E muita gente anda realmente deprimido, e precisa das pílulas. E muita gente que está só triste pensa que está deprimido e é medicado. É o script atuando. Seja feliz, seja feliz!

Muito bom a gente se questionar e possibilitar que os nossos visitantes TPM também cutuquem a gente!

Bom, infelizmente ainda não consegui o texto mais enxuto. Mas estou me esforçando, juro!


"Dizem que sou louco por pensar assim..."- Por Carla Palmeira

Normal?!
Primeiro qual a base que temos para dizer que eu ou você não somos normais?
Tudo que sai do padrão é anormal?
E que padrão é esse?

Até outro dia os pais escolhiam o marido para a sua filha, no passado a mulher divorciada era mal vista, era "tachada" de "mulher da vida, tatuagens eram apenas para presidiários...e outras "coisitas" e situações que já presenciamos ou ouvimos falar.

A sociedade imprime padrões de vida de acordo com o tempo e a moda, é bonito ser depressivo e usar o cabelo no rosto, vestindo preto e curtindo uma "fossa". É alternativo e descolado ir a Parada Gay e beijar homens e mulheres e dizer que está ali por uma causa que nem sabe realmente o que significa. É sair para um show de reggae trocando as pernas e os olhos vermelhos porque para entrar no "clima" precisava fumar um baseado.

Bom...queridos amigos e companheiras TPM´s desculpe a revolta, mais, ninguém é normal mesmo parecendo ser. Haverá preconceito se você adota uma postura de cidadã correta ou adota uma postura de cidadã revoltada...qualquer escolha trará críticas, sejam elas construtivas ou como na maioria das vezes, destrutivas.

Quer um conselho?
Filtre e Viva!




quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nós e a "normose"... By Adriana Favilla


O ser humano sofre da doença de ser normal, a tal da normose? De muuuito tempo pra cá , todo mundo queria se encaixar num padrão, num estilo adorado e adorável. Aí quando tava tudo certinho, vem exatamente a revolta de Quindim: rumbora trocar tudo de lugar, porque este normal aí já está retrô demais!

As pessoas, loucas ou sãs, criam seus normais e de repente, eles já não servem mais! Rumbora gostar de mulher você que é mulher, gostar de rapazes, você que é homem. Rumbora explodir todas as maternidades...ter filhos está mais pra "over" agora.

Para não me alongar, porque eu sou contra esse fatídico complexo de "como seremos normais agora, hoje, em 2010?" (até porque se eu quiser tenho filho sim, se quiser caso com um filho de africano com japanosa, se eu quiser pinto minha bunda de vermelho e danço o rebolation no Farol da Barra aqui em SSA, se eu quiser viro prostituta , se eu quiser pinto meu cabelo de branco dourado e se , finalmente eu quiser, terei 4 filhos e 4 cachorros...um pra cada filho) : o que acho que a mim, Adriana, incomoda nessa onda do "ei, eu sei o que é ser normal" é a arrogância dos tais donos da verdade e/ou da ditura da normalidade.

"Existem pessoas que tornam a tolerância tão difícil, que esta deveria ser considerada praticamente em superpoder." Fernanda Young...


Consegui me explicar?

That's all folks!

Drix

Felicidade dentro da caixa


Preciso fazer um protesto:

Gente! Pode existir felicidade também dentro da caixa!

Chamo de caixa aquelas opções todas "quadradas", ou seja, tidas como "normais" pela nossa sociedade: ser casado, ser hetero, ter filhos, etc...

Meu protesto é porque tenho sentido que agora existe uma pressão para sermos “diferentes”. Ser casado agora é sinônimo de ser infeliz, ser hetero é sinônimo de ser ultrapassado, e assim vai...

Aqui mesmo no nosso blog falou-se em viver dentro do “script”, ou seja, viver de uma maneira que se encaixa perfeitamente no que a sociedade diz ser o “normal”. Até aí tudo bem... mas as vezes o tal script vem acompanhado de palavras que o denigrem, como se fosse um preconceito ao contrário. Tá dando para me entender? O quero dizer é que a vida dentro do script também é uma vida e pode sim ser muito boa, desde que seja esta a opção da pessoa, sacou? Desde que seja consciente...

Sou totalmente, completamente, absolutamente, contra modelos, padrões, fórmulas e receitas de vida e exatamente por isso creio que todas as formas são válidas e corretas, desde que sejam sinceras, verdadeiras, ou seja, desde que seja o que você realmente quer!

Sei que aparentemente é muito mais fácil viver uma vida dentro script uma vez que esta vida é aceita como normal e você não vai precisar “brigar”, para ser quem você é, para ser aceito. Mas não se enganem. Se alguém vive uma vida dita normal, não por escolha (o que implica conhecer outras opções), mas simplesmente porque fizeram o que todo mundo faz - que é o que acontece na maioria das vezes (mas não sempre!) - a vida pode ser bem mais difícil do que qualquer opção tida como louca, estranha ou até aberração.

O que quero dizer é que todas as formas são igualmente válidas e diferentemente difíceis. Cada uma, com seu peso e suas derivações, implica em diversas formas diferentes de interagir com o mundo, mas, repito, todas válidas.

No final meu protesto é para que tenhamos cuidado para que no afã de nos posicionar a favor das diferenças não cometamos o erro de colocar o tal “normal” como “aberração”. Senão, o que estaremos fazendo é apenas inverter os papéis, certo?

domingo, 13 de junho de 2010

Dias dos namorados...Ops! Noite dos namorados. - Por Alba Querino

Foto: Google Imagens

Esses dias, falando sobre o tal dia dos namorados e suas obrigações naturais comerciais, um amigo, conversando durante um cafezinho comigo, me fez a seguinte revelação: estava querendo fugir do dia 12, estava querendo fugir do casamento de 23 anos.

Mas o assunto aqui não é o casamento. É o namoro!

Pois bem, ele anda querendo namorar. Preferencialmente com a mulher dele, ou, se não der, seja lá...Não vou questionar meu amigo no quesito correção, caráter, bla bla bla. Não acredito em pensamentos em preto e branco, mas em diversos tons de cinza, relatividade e subjetividade. Cada caso é um caso. Cada um sabe a dor e a delícia de ser quem se é...

O fato é que ele anda assustado com o que ele chama de desencontro total entre as mulheres e os homens. E no dia dos namorados isso fica mais claro ainda na solidão de quem está sozinho e de quem (pasmem!) anda acompanhado. Ele se queixa do imediatismo dos encontros. De não saber o que esperam as mulheres deles, homens. De como andamos, tão autossuficientes e masculinas na abordagem que, acaba o tesão. E que nós reclamamos de como eles estão e de como estamos insatisfeitas.

Tudo bem, também concordo que o meu amigo está um tanto desanimado, vazio de sentido na vida sentimental dele. Mas não posso deixar de perceber um pouco a verdade do que ele diz.

Nós quase não namoramos mais, gente!

Namoramos, do verbo namorar, beijar, abraçar, sonhar, olhar nos olhos e se perder. Devanear, ter música tema. Passear na orla, fazer poesia, cantar pro outro. E nem venham me dizer que isso é coisa de adolescente, porque nem os adolescentes andam fazendo mais esse tipo de coisa...É verdade, está tudo muito rápido, muito sem mistério no antes. Está tudo muito desacreditado no durante (casar, não casar?). E está tudo muito morno no depois (pra desistir da parceria basta um estalar de dedos e ele/ela não serve mais, não é quem se queria).

Sexo é muiiito bom, mas não é namoro.

Casamento é muito gostoso e acolhedor, mas não é namoro em si (é bom que se reinvente o namoro no casamento).

Amizade é eterna, mas não é namoro.

Flerte, ficar são dez, mas não são "namoros".

Hoje, antes de sair com o(a) gato(a) (marido, ficante, namorado, colorido, companheiro, e todas as outras denominações possíveis, uma vez que toda forma de amor vale a pena), saia com seu namorado!! Ou fique em casa com o namorado! Porque melhor que restaurante, motel, brilhantes, Vila Galé, é namorar bem romântico e apaixonado, e isso toda mulher, a mais durona delas, gosta e se derrete.

Meninas e aí? Algo a dizer para o garoto sobre nós?

ps: Não, não dá para identificar quem é ele.

O amor está....nas lojas - Por Carla Palmeira

Foto: Google imagens

12 de Junho, data meramente comercial.

Aí vocês me perguntam: - Ah Carla! Você não gosta de dar presentes e nem receber?
Respondo com sinceridade...
GOSTO!
Existe um "porém" nessa afirmação.
Precisa ser em uma data específica para dar e receber alguma coisa?

Remeto ao meu passado, sim! Quando eu era casada.
Eu espalhava post it no espelho antes de ir trabalhar ou quando chegava em casa antes dele, com declarações, poemas, frases e ele fazia o mesmo, com cartas. O dia dos namorados era só mais um dia para fazermos tudo aquilo que já fazíamos, com uma diferença, se resolvêssemos sair de casa era para pegar uma fila IMENSA, então não saíamos.


Concordo com minha amiga Drix, apesar dela ligar ontem para a minha pessoa e perturbar MUITO...ops! voltando ao assunto... Não adianta você brigar dois dias antes e no dia dos namorados ficar tudo bem, porque não fazer isso a cada dia?

Tem coisas materiais (falo de presentes, alianças...) que a sociedade impõe para representar algo sublime que é o simples fato de sentir e ser, que eu questiono muitas vezes.

Considero-me uma romântica a moda antiga, me pego a detalhes, a pequenas ações. Enxergo minha vida na delicadeza e paciência de uma colcha de fuxicos*. Sou muito mais uma atitude do que materializar sentimentos.

Ontem foi mais um dia, com ou sem namorado, sozinha ou acompanhada, assisti dois filmes e depois dormi, hoje, tão normal quanto os outros dias, estou trabalhando. Sinto falta do aconchego, do colo, do carinho, mais essa falta não escolhe data, então...

Sem mais para o momento!
TPM de TPM =/


* colcha de fuxicos: artesanato com retalhos de tecidos, que são cortados em círculos um a um e costurados em forma de trouxinha e depois unidos para formar uma colcha.

sábado, 12 de junho de 2010

Sim, sim...mexam nos bolsos (ou não?) !! By Adriana Favilla




"Alá" meu povo outra coisa que sou contra (sim, sou a ranzinza das TPM's): datas comerciais! A única vez que uma data de namorados conseguiu me emocionar foi na época do comercial dos chocolates Garoto que o menino ganhava da vizinha e ficava deslumbrado comendo chocolatinho por chocolatinho...vocês lembram? Era tão bucólico...mas passado o encanto rapidinho, é uma data absurdamente comercial, como pais, mães, crianças e afins. Rumbora combinar? Ok, não sou tão fria assim...ontem , com uma dor de cabeça atroz, rodei o shopping Barra inteiro para comprar um presentinho. Adoro escolher com calma (e com falta de dinheiro isso se torna mais "demorado" ainda) e ver que a pessoa gostou de verdade do presente.

Na real? Os dias de amor tem que ser cotidianamente. Não tem essa de Dia dos Namorados...aí vocês tiveram uma briga grega dois dias antes...e o quê acontece? Fica tudo bem no dia 12/06 como se nada tivesse acontecido? Acordam, ficam juntinhos mais tempo na cama (sábado ne?), tomam café juntos, ficam namorando e dizendo "Ei, te amo"..." Eu te amo mais"..."Mentira, eu que amo mais"....Ok...até 48h atrás estavam se estapeando e dizendo " Ah, larga mão de ser ridícula"..."Você que é um grosso ". Que transformação né?!

As vezes acho que ultimamente estou muito chegadinha na "real" da coisa. Mas é porque quero deixar claro e límpido o que penso: amor povo é todo dia. É você, mesmo atribulado, doar 15 minutos com intensidade a seu par. É dizer do nada que ama. É, ACIMA DE TUDO, demonstrar que ama com gentilezas, palavras soltas, ações. Amar é você ter aquela saudade gostosa do nada,...mesmo com quase 2 anos de namoro. Amar é você olhar aquela pessoa dormindo e pensar " Deus, porque não nos encontramos antes? Eu te amo tanto...". Amar é você brigar sim , porque vocês precisam se conhecer, ganhar a intimidade que nenhum carinho vai dar, mas que no final, saibam reconhecer erros e impedir prováveis cavalos de tróia que estejam por vir...Amar é aquela sensação de " ai, ele/ela está chegando". Amar é você ter a plena certeza que pode ter o colo do qual precisa, sem precisar explicar o quê está acontecendo de cara...apenas chorar, desabafar e depois pedir opinião. Amar é você ter certeza , TODOS OS 365 DIAS DO ANO, que aquela pessoa é quem tem o direito e o dever de ter seu coração nas mãos...pelo tempo que o Universo permitir...

(ain, emocionei...lágrimas nos olhos)

Breve historinha... Por Mariana Chetto





Um leitor nosso perguntou como nos conhecemos e uma das TPM’s (Cau), sugeriu que esta historinha poderia ser tema de um novo post. Acreditando que outros leitores também possam estar curiosos sobre como se deu este encontro, aceitei a sugestão...

Bom, pra começar eu sou o elo entre todas as TPM’s (humm... aposto que Drix vai dizer que eu tô me achando!). Bia é minha sobrinha. Alba é uma amiga de infância (éramos vizinhas). Drix, conheci através do meu trabalho em 2007 e foi amizade a 1º vista. Cau é uma chuva de coincidências e encontros que seria impossível relatar todos, mas só para ter ima idéia: sua mãe foi Diretora da escola que estudei a vida toda e Cau também estudava lá. Depois trabalhei com o irmão dela em outra empresa. Posteriormente, ao desenvolver um projeto que me levou a reencontrar a mãe dela, descobri que Cau já tinha trabalhado na empresa que trabalho agora. Depois ela votou a trabalhar nesta mesma empresa, ou seja, agora trabalhamos juntas.

Então, eu conhecia todas. Bia e Alba se conheciam (Alba é também madrinha de Leo, irmão de Bia) e Drix e Cau se conhecerem aqui na empresa. Mas como se deu o encontro para o blog?

Sem querer dar uma de dona do blog - se bem que Drix já disse que os sou o “quindim” mandão deste quinteto (ca ca ca) - o fato é que eu andava há algum tempo querendo 02 coisas: uma era promover um encontro de mulheres com objetivo de tratar de questões do chamado “Universo Feminino”. Na verdade o que eu queria era um espaço onde pudéssemos expor nossas idéias, pensamentos, desejos... Abertamente, sem medo, pudor ou censura. Um espaço onde cada uma poderia enriquecer seu repertório a partir da experiência e vivência da outra. A outra coisa que eu queria era ter outro blog.

Daí até este formato foi um click. Quando a idéia surgiu sabia exatamente quem deveria participar desse projeto. Não só pela afinidade e pelos bons textos, mas principalmente pelas diferentes bagagens que cada uma trazia...

E assim se fez este Universo multi, mix, onde todos podem e devem se expressar, falar, gritar, botar a boca no trombone. Cada um do seu jeito, da sua forma. Sempre polivalente, moderna, é verdade, mas sem jamais perder a ternura...

Por isso pergunto: E você leitor? Hem? Sobre o que quer falar?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Parada gay... Procede? por Bianca Chetto

SIM, eu acho que a parada gay está sem foco. E isso é uma pena.... Sendo bem sincera, uma vez que um movimento se torna um ‘evento’, é difícil (pra não dizer impossível) restaurar a sua integridade. A saída que eu vejo pro movimento LGBT é investir em outras formas de manifestação. Eu até poderia fazer algumas sugestões mais concretas, mas sinceramente, não tenho muita noção do que é exatamente que essa causa procura. Sim, pois só há manifestação de fato, quando se quer reivindicar algo. Legalizar o casamento gay? Adoção? Não sei bem como esses pontos estão definidos legalmente no Brasil...

Agora, se o que a comunidade LGBT procura é a aceitação social, é a igualdade social, então estamos falando de um tipo completamente diferente de movimento. Pra mudar uma lei, basta pressão política, mas pra mudar um hábito (pois eu enxergo o preconceito como um hábito, mais do que como um sentimento) é preciso uma re-educação que deve partir da convivência.

Se posso ser sincera, eu vejo o movimento (de forma muito superficial, eu admito) como um movimento cada vez mais discriminatório. A sensação que tenho é de que à medida que a comunidade LGBT vai buscando seus próprios caminhos, seu próprio estilo musical, seus próprios ídolos, ela vai também criando barreiras, muros mesmo, (de proteção, talvez) que bloqueiam a aproximação de pessoas que tem uma vocação sexual diferente. Não se estou explicando isso da maneira correta... Vou tentar mostrar o que quero dizer com situações que aconteceram comigo.

Sou fã da Maria Gadu; e o publico da Maria Gadu é, em sua grande maioria, LGBT. Ai a Gadu veio fzr um show aqui, e eu me empolguei toda pra ir... Quando comentei com minha amiga (que eh lesbica) que eu ia pro show, ela me olhou de cima a baixo e disse: “Vai fazer o que lá? N vai ter ninguém da sua turma... Ou você agora é da MINHA turma?” Algo muito parecido aconteceu no show da Ana Carolina... Eu estava na porta do show com um grupo de amigas e tinha muita gente do lado de fora (ninguem tinha dinheiro pra pagar o ingresso) Ai eu vi um amigo que estava com um grupo (todos homossexuais) e fui lá falar com ele. Na saída, ouvi uma menina (que já me conhecia) perguntar pra ele: “Bianca tá perdida é?”

Já passei por uma série de situações desse tipo, mas n cabe citar todas elas e nem quero fazer parecer que me senti profundamente ofendida com esses comentários, que estou magoada ou que foram situações gravíssimas. Nada disso. O que quero dizer é que, às vezes, talvez sem se dar conta, a própria comunidade LGBT se exclui. Discrimina o que não “pertence ao grupo”. Pode ser que eu tenha essa impressão por que só tenho contato com pessoas da minha idade, adolescentes (com toda aquela necessidade de auto-afirmação a flor da pele) e que a coisa seja diferente quando se trata de indivíduos adultos e maduros. Lol. Mas é o que dizem: O jovem de hoje é o adulto de amanha (ou algo do tipo)...

Acho que perdi o foco um pouquinho. Sendo mais objetiva, acho que não tem espaço para a Parada Gay como movimento ‘símbolo’ da causa LGBT, embora seja válido como uma comemoração por tudo que já foi conquistado. E a idéia que quero passar é que as comunidades ‘discriminadas’ (tenho medo de usar essas plavras pq td hoje em dia eh considerado uma ofensa... “/) devem buscar compartilhar o mundo, contribuir para ele, (see the big picture) e não separá-lo.

Espero que tenha ficado politicamente correto o suficiente. “/

Sugar to ya’ll.

Parada Gay...procede? - por Carla Palmeira


Foto: Google imagens


Levantar “bandeiras”?


É um tema bem polêmico para se discutir, muitas ideias surgem na minha cabeça e para filtrá-las em um dia de TPM (Tensão Pré Menstrual e não Ternas, Polivalente e Modernas) fica difícil, vamos levando...


Acredito que é muito mais fácil assumir um posicionamento de vítima do que mostrar que as coisas podem ser diferente, é menos trabalhoso e as pessoas se esforçam por você. Concordo com minha amiga Drix quando ela diz: “se você levanta intensamente uma bandeira contra um preconceito que rola, você, automaticamente, se auto-preconceitua!”.

Sempre acreditei que o inicio do preconceito, ou como diria meu irmão, do “pré” “conceito”, era iniciado pela vítima, seja ela judia, negra, homossexual, japonês, pobre, entre outros que vemos ou ouvimos diariamente.


Até ano passado, eu nunca tinha ido a uma parada gay, fui no intuito apenas de fotografar o colorido, abrindo um parêntese fotográfico, É MUITO LINDO DE REGISTRAR, porém pude observar que as pessoas que estão ali nem imaginam o objetivo daquela ação, estão apenas curtindo a “farra”, fora isso, a política enxergou nesse tipo de evento uma maneira de realizar campanhas, a "meninada" achou o momento de chocar, sim! De mostrar que é “descolada”, que é “atitude”, os travestis viram o momento de mostrar a beleza do seu trabalho, hoje a parada gay virou mais um ato comercial do que algo que devemos se orgulhar.


Fui presidente de Diretório Acadêmico da Faculdade, fui Vice presidente de um Federeção de estudantes de Hotelaria e Turismo âmbito regional, entrei nesse barco porque eu acreditava que podia fazer muita coisa em prol dos estudantes da área e de termos atenção, porém a militância estudantil virou berço de futuros políticos, infelizmente concordo com o ditado: “de boas intenções o inferno está cheio”...é assim que como todas as militâncias, os protestos e afins perdem seu objetivo, saem do seu foco e vira tudo um carnaval.


"Assim caminha a humanidade..."

O começo do fim ou Parada gay procede? Por Mariana Chetto


Acho que ainda não chegou o tempo em que levantar esta bandeira não seja mais necessário. Mas entendo e concordo com Drix quando diz que muitas vezes estas bandeiras acabam por acenar com o efeito contrário, ou seja, a vítima do preconceito acaba por se afirmar como "diferente".

Creio, porém, que isso faça parte da evolução natural de todas as mudanças sociais que aconteceram e acontecem na história da humanidade. É sempre assim na busca por se fazer aceitar algo novo. Sempre se exagera e a balança pende para o outro extremo. Mas isto é apenas uma forma da balança acomodar-se até atingir o equilíbrio.

Assim como Alba também nunca participei de uma parada gay e por isso não me sinto capaz de dizer se é válida ou não. O que percebo e penso é que se a parada gay ainda existe é porque muitos ainda precisam se utilizar dela para se posicionar no mundo. Se identificar.

Drix está é antecipando uma tendência. Uma vez que é só uma questão de tempo para que já não haja mais necessidade de levantar esta bandeira, de identificar-se ou rotular-se como isso ou aquilo. E digo mais: este tempo está muito próximo. Ou melhor, para a nova geração, para jovens entre 15 e 20 anos este tempo já chegou:

"...são o retrato de uma geração para a qual não faz mais sentido enfurnar-se em boates GLS (sigla para gays, lésbicas e simpatizantes) - muito menos juntar-se a organizações de defesa de uma causa que, na realidade, não veem mais como sua. Na última parada gay de São Paulo, a maior do mundo, a esmagadora maioria dos participantes até 18 anos diz estar ali apenas para "se divertir e paquerar" (na faixa dos 30 o objetivo número 1 é "militar"). A questão central é que eles simplesmente deixaram de se entender como um grupo. São, sim, gays, mas essa é apenas uma de suas inúmeras singularidades - e não aquela que os define no mundo, como antes. Explica o sociólogo Carlos Martins: "Os jovens nunca se viram às voltas com tantas identidades. Para eles, ficar reafirmando o rótulo gay não só perdeu a razão de ser como soa antiquado".

O trecho acima foi retirado da Revista Veja, Edição de 12/05/2010

É isso. É só uma questão de tempo...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Parada gay procede? por Alba Querino

Orgulho e preconceito. Essa duplinha impagável anda de mãos dadas! Não sei quem vale menos.

Drix, esse tema é tão, tão...Importante, tão delicado, tão amplo, tão doloroso...
Que eu vou me manter na parada que você me trouxe.

Nunca participei de uma parada gay. Só vi em flashes pela mídia, então não sei se posso escrever sobre o que não conheço experimentalmente; que não vivi com todos os meus sentidos.

Posso dizer do quanto gosto da criatividade, da alegria e da capacidade de trazer leveza em um campo minado de dor que é a experiência de alguém que assume publicamente a sua opção sexual - porque, minha amiga, como já dissemos antes em outros textos - quando estamos fora do famigerado script social rasteiro e homogeneizado, é difícil ser um indivíduo. Quem consegue é alguém com substância.

Também não gosto de levantar bandeiras de forma tão sistemática, tão gritante, pois como você bem disse, terminamos por confirmar o que queremos dissolver, erradicar do planeta! Esse é o ponto mais delicado do seu post, e esse meu ainda não consegue dizer o que tem para ser dito a respeito. Vale para movimento negro, para gordinhos, cadeirantes, feios, desempregados, doentes, iranianos, mulçumanos, candomblecistas, cada situação fora do tal script. Ou seja, todo mundo de algum jeito...Sacou, cara pálida?! É você mesmo, não é a Drix, não. É você. E eu, e ela...

A mesma coisa a respeito do politicamente correto. Não confio no politicamente correto porque ele traz implícito o incorreto: é melhor chamar de secretária, porque não vamos chamar a empregada de empregada, não é mesmo?!

Acredito na autoaceitação. No agir proativo. Na serenidade do poder pessoal. Já reparou quando alguém é centrado na sua, a presença já silencia todo mundo? Quando alguém É naquilo que acredita, a gente nem argumenta nada, a gente se perde em nossas miudezas... A gente respeita. E o que era anormal se mostra extraordinário!

Por isso, garotos e garotas TPM! Não vamos cair no delírio do mais superficial para florescer aquilo que é mais profundo! Amantes dos homens, das mulheres, das árvores, dos japas e dos negões de Adriana!

Tenhamos princípios éticos, criemos beleza, refrigeremos a alma, aprendamos línguas para dialogar com os desconhecidos iguais nos quatro cantos do mundo e, então, nos espantaremos com a beleza da diversidade, sempre.

Quando quero saber se algo dentro de mim preenche os requisitos do bom e do belo, respiro e percebo se há uma expansão em meu peito. Se sim, isso é bom e belo. Se não, procuro abrir mão. Nem sempre sou tão consciente assim, mas continuo tentando. E todas as virtudes expandem.

A parada gay procede? Sim. SIM. SIM! Se ela for efetivamente, profundamente colorida como o arco-íris, no mais belo do seu sentido!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Parada Gay...procede? By Adriana Favilla



Se tem uma coisa que me irrita é preconceito. De que forma for, do jeito que vier, da forma que for expressado! (Vamos abrir um parenteses aqui para dois preconceitos que me permito: gente burra _ por comodidade _ e cozinha suja...sim, moooorro de preconceito). Só uma coisa que me irrita muito mais que isso, é a NECESSIDADE de levantar bandeiras. Acompanhem meu raciocínio: se você levanta intensamente uma bandeira contra um preconceito que rola, você, automaticamente, se auto-preconceitua! Tendeu? Ou seja, você assina embaixo do "eu não sou normal".

E como rolou a parada gay de sampa domingo, me veio à mente este assunto. Até escrevi para um site sobre isto. Eu, sinceramente, não tenho, não preciso fazer com que pessoas ignorantes entendam se eu gosto de negões, de japas, de homens, de árvores, de mulheres...WHATEVER! Isso denota qualquer característica ruim na minha personalidade e no meu caráter? Nops!

Quando eu morava em Sampa, acompanhei a parada por dois anos...Me bastou! Hoje a parada (na minha opinião), em que cidade for, é uma micareta ! Perdeu completamente o sentido, a devoção, a objetividade. O que a gente vê pela rua é um acinte praticamente...nem vou comentar o quê já vi em plena Paulista... E o que mais me irrita (gente, tudo me irrita com intensidade...hehehe), é que pessoas sérias, comprometidas com a causa LGBT ficam perdidas num rolo de "micareta" que "não dá gosto" de ver... Uma pena que propostas tão interessantes e sérias para finalizar de vez, essa babaquice estúpida de preconceito, caiam por terra...E DETALHE: PELOS PRÓPRIOS OPRIMIDOS E ESCURRAÇADOS !!! Que onda isso...

Ou seja, revoltei! Sou extremamente contra a parada gay, seja em que estado for. O dia que voltar a ser uma parada séria, comprometida , volto a achar legal..até lá...blargh!

Pronto, falei...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Venenosaa eÊÊêm, erva venenosa... ou Alegria alheia incomoda? Por Bianca Chetto

Então,... SIM. Alegria alheia me incomoda. Eu sei, eu sei, inveja é uma coisa feia. Mas se conta alguma coisa em meu favor, eu só sinto de veeez em quando. Em defesa dos invejosos ocasionais como eu, tenho que dizer que às vezes o mundo parece que faz de propósito!

Como quando você termina com seu namorado e precisa de um tempo sozinho (pra sentir ódio do mundo e se convencer de que você não sente falta dele) e tudo está muito bem até que um casalzinho de apaixonados se senta do seu lado! E é claro, eles não conseguem se controlar: dão risada o tempo todo, trocam olhares, se agarram.... (Pausa para limpar o veneno). Enfim, uma tristeza só. Para mim, é claro.

Ou quando vc está em pé num ônibus lotado, depois de milhões de horas estudando –andando - esperando no ponto, e tem sempre um grupinho que liga musiquinha no celular e faz tanto barulho que você não consegue ouvir sua própria consciência. (Que por sinal está tentando te lembrar que você também faaz barulho no ônibus qd está em grupo.)

Ou quando... ixe. Estou sem mais exemplos. Mas siim, o que eu quero dizer é: As vezes, bem raramente, não dá pra não ser incomodado com a alegria do outro.

Como está escrito lá no começo: parece que o mundo faz de propósito! (E é neste momento que eu passo de erva daninha à girassol...) E faz! Sim, na verdade o mundo faz de propósito. Não porque tudo gira em torno de mim, mas porque eu acredito piamente que tudinho nesse mundo está sempre conspirando em seu favor, em meu favor, em favor de todos nós. :D Não ficou claro? Eu explico. Embora os casais à sua volta qd vc brigou com o namorado pareçam estar ali só para te incomodar... Na verdade, eles estão ali pra fazer o contrário. Eu tento ver isso como um sinal divino, or whatever, de que tudo é passageiro, inclusive a sua raiva, ou a sua decepção: hoje você está querendo chutar o pau da barraca, mas amanha você pode (e vai) estar saltitando de felicidade. (agora você está incomodado com a alegria do outro, mas amanhã você pode estar incomodando o outro com a sua alegria. Lol!)

17% do tempo eu consigo pensar desse jeito, 3% eu simplesmente fico p* com a galerinha que anda muito contente e 80% do tempo eu to de bem com a vida. Acho que isso faz de mim uma pessoa bem normal. :D

Beijinho - beijinho, tchau- tchau.

A felicidade alheia incomoda? por Mariana Chetto


Este tema me lembrou uma frase que Marcus me disse que a avó dele falava muito:
- Muito riso é sinal de pouco sizo.

Será??

Não acredito. Não posso, não devo e não quero acreditar quer estar feliz, rindo muito seja falta de maturidade... Não. Decididamente isto não faz o menor sentido. Creio que quem diz isso está mesmo é incomodado com a tal felicidade alheia...

Gostaria muito de dizer que a felicidade alheia nunca me incomodou. Até porque sei que isto é uma grande bobagem, pois, como bem disse Drix, a felicidade de cada um é responsabilidade de cada um, na medida em que a felicidade depende de como reagimos a tudo que nos acontece. É isso mesmo, queridos, ser feliz é uma escolha! Uma DE-CI-SÃO.

Claro que não podemos estar feliz todo o tempo, até porque existe tempo pra tudo. Ninguém vai ficar feliz ao perder uma pessoa que ama muito, mas passada a dor mais lancinante, passado algum tempo (e esta quantidade de tempo é diferente para cada um), é você quem escolhe se vai continuar chorando, lamentando, sofrendo até o fim dos seus dias ou se vai seguir adiante e recomeçar uma outra história... É você quem decide que peso cada acontecimento terá sobre sua vida.

Eu sei disso. Acredito nisso. Mas, voltando ao foco, não posso deixar de confessar que em determinado momento a felicidade estampada na cara dos outros me incomoda sim!!!!! E não é inveja não, Drix e Alba. Juro! É mais irritação. É mais uma coisa do tipo: Dá para todo mundo ser solidário com a minha tristeza e não ficar rindo aos montes do meu lado, pô!!!! Claro que isso não faz o menor sentido, né? O mundo não pode parar para esperar que eu me recomponha... Eu sei disso. Mas vai dizer isso a Mariana quando ela está fula da vida. Ela não que entender. Só quer que todos parem de rir e achar o mundo lindo, cor de rosa ou sei lá mais o quê.

Aliás, pensando bem a felicidade dos outros costuma me incomodar, não quando estou triste, mas quando estou tensa...

Estou atrasada cheia de prazos para cumprir no trabalho e o sujeito no carro da frente andando beeeeeeeeem devagar. Rindo, passeando, mostrando a namorada, amante, esposa, ou seja lá o que for, a praia, o sol, o mar. Tudo lindo, bla, bla bla. Mas dá para sair da porra da frente e pegar toda sua felicidade e enf...
Sacou? ca ca ca

Ainda bem que este sentimento horroroso de querer que quem está feliz pegue a sua felicidade e..., passa bem rápido! Quase sempre dura apenas o tempo necessário para que eu termine de mandar a bendita criatura para "aquele lugar" (que fique claro que faço isso sem que o outro possa escutar!). Logo percebo o ridículo da situação e deixo minha ira ir embora, e muitas vezes – juro que é verdade - até dou risada da minha fúria descabida e no final a felicidade do outro ao invés de me incomodar, até me contagia...

Bom, Cau, devo dizer que embora seja bem feio incomodar-se com felicidade alheia, creio que este é um sentimento bem normal. Humano, mesmo (espero!!!). Pelo menos quando é pontual, ou seja, se limita a uma ou outra situação. Agora se for sempre, o tempo todo, aí creio que já seja “MHP - Mal Humor Patológico” (acho que era o caso da avó de Marcus!) e nestas situações só chamando Alba para resolver, he, he, he!