domingo, 25 de julho de 2010

Mais uma vez responsáveis - Por Carla Palmeira

Fonte: Google imagens


Estou com uma duvida cruel, será que sou "caxias" demasiadamente para certos tipos de comportamentos ou a sociedade está sendo corrompida pela falta de aprendizado de ser educado?

Ultimamente tenho observado e presenciado diversas situações.

Se é no trânsito, parece uma cadeia de consequências, o pedestre não respeita os carros, os carros não respeitam as motos, as motos não respeitam as leis de trânsito, as mulheres não dão sinal, os homens invadem, fecham na frente do seu carro, buzinam e ainda acha você errada.

Se é no supermercado, as pessoas passam "rapidinho" na sua frente porque tem menos itens de compra e nem perguntam, simplesmente vão passando, e se eu tenho um compromisso? E se eu estivesse passando mal? E se alguém doente estivesse me aguardando em casa? E se...Vai negar a pessoa que quer passar com uma lata de leite para ver o que você vai ouvir.

Se é em uma lanchonete 24hs e você chega de madrugada, as pessoas te atendem parecendo que a culpa é sua dele estar ali naquele horário, esqueça o "boa noite e o posso ajudar", o "obrigado" passou bem longe e se possível venha com seu pedido anotado para não demorar muito na escolha.

Antigamente ser educado era comum, hoje, se você é educado pode ser tachado de "fresquinho", pedir licença de uma mesa ao terminar a sua refeição, dar bom dia as pessoas que passam por você, ser gentil e ajudar um desconhecido, levantar da praça de alimentação e levar sua bandeja até o lixo, são pequenas lições que deveriam ser revisadas diariamente.

A sociedade está preocupada em se dar bem em tudo, só existe um lado que ganha, o egoísmo virou a "bola da vez", por esse motivo repenso a minha existência nesse mundo louco e não vivo, sobrevivo, meus conhecimentos são passados e ensinados ao meu sucessor, sinto-me muitas vezes como um beija flor tentando apagar o incêndio da floresta, estou fazendo minha parte, mas será que ainda viverei para ver uma população educada?

Educar é uma das ações mais gloriosas e cabe a familia ter o prazer de fazê-la, pois a escola só complementará com o conhecimento, então, mais uma vez somos responsáveis pela sociedade em que vivemos.

Momento indignação de uma TPM

sábado, 24 de julho de 2010

Feminizar o mundo é possível? - Por Carla Palmeira

Foto: Google imagens

"Qual o significado de ser mulher numa sociedade em que: Se quero, ela não será mais de ninguém. Bato, estupro, mato. Se não quero, me livro dela"


Após alguns dias digerindo o tema, resolvi externalizar.

Concordo com tudo! E venhamos e convenhamos dessa vez Albinha pegou pesadíssimo, fiquei repensando sobre assunto e o quanto temos responsabilidade sobre isso.

Primeiro, na forma em que encaramos a notícia da mídia, achando tudo muito normal, pois o noticiário relata casos em todo Mundo e diariamente, desse modo, por ser cotidiano, a sociedade culpa a própria mulher, defendendo uma linha machista em que a mulher apanha porque provoca de alguma forma.

Eu simplesmente fico chocada, e como muitos, acabo ignorando o fato, abdicando de assistir a Tv ou ler um jornal para que essa realidade não acabe com meu dia.

Sempre tive receio dessa situação e já ouvi casos e vivenciei ameaças. Tenho um filho pequeno em que tento ensinar o respeito ao próximo, principalmente a mulher, a tratar-la como pessoa e não como objeto, a valorizar o que ela é.

Acredito que o mundo pode ser "feminizado", mas não de uma forma bruta, indo as ruas e brigando por espaço "braço a braço" com o homem, somos mulheres e fisicamente somos diferentes, como mãe, como amiga, como companheira ou irmã podemos contribuir para a evolução do homem mostrando que assim como o respeitamos desejamos o mesmo e isso pode ser plantando aos poucos, porém quando se é vítima de uma agressão pela primeira vez é burrice tentar plantar essa semente. Se existe um terreno árido esqueça a possibilidade de brotar alguma coisa boa.

Pronto! Acredito que o assunto tem continuidade e na reflexão acharemos um caminho. Sintam-se provocados!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Feminizar o mundo é possível ou Um convite á reflexão. Por Mariana Chetto

“Se quero, ela não será mais de ninguém. Bato, estupro, mato. Se não quero, me livro dela. Bato, estupro, mato. Se ela se veste assim, assado; se ela sai com muitos homens, bato, estupro, mato.” “Bato, estupro e mato”.
Estas palavras ficaram ecoando na minha cabeça... Texto forte, incômodo até. Mas, absolutamente VERDADEIRO.

Meu Deus, que triste constatação ter a dimensão de que podemos sim ter responsabilidade em atos brutais, hediondos. Aparentemente não tem relação alguma conosco, é verdade, mas se formos bem fundo em suas razões, no centro da questão, enxergaremos nossa participação, ainda que indireta e inconsciente.

O texto de Alba é um soco. Mas é um alerta. Mais que um alerta, é um chamado á reflexão. Quando, em que momento, em que atitude, de alguma forma reforço comportamentos que acabam por colocar as mulheres nessa condição de inferioridade, de pouco ou nenhum valor? Como um ser “de quem se pode dispor, usar, abusar, matar”?

Não, não é exagero, infelizmente. E a prova aí está: a sucessão de casos de violência contra a mulher não deixa margem para dúvida.

O que mais posso dizer, senão concordar em gênero, número e grau com minha amiga e aceitar seu convite para esta importante reflexão. Sim, gente, no final, aceitar o convite a esta reflexão é tudo que ela nos pede.

Sei que no princípio, pode parecer estranho: esta criatura acha que eu tenho alguma coisa a ver com esta brutalidade toda ou com este pensamento de que a mulher é menor!? Não concordo com isso. Não penso assim! Ok, ótimo. Com certeza isto é verdade... Mas experimentemos nos desarmar e repensar comportamentos do nosso dia a dia... Será que, em alguns deles, ainda que sem intenção, não acabamos por reforçar a realidade que aí está? Será?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Feminizar o mundo é possível. Por Alba Querino


Esse é um post surpreendido (ainda me surpreendo com isso, não estou anestesiada) com a crescente violência contra a mulher. É com muita tristeza que vejo os noticiários recheados de atos criminosos que delatam, mostram com tamanha crueldade e clareza o que muitos pensam a respeito das mulheres, como se sentem a respeito delas e como agem a partir dessa idéia enraizada tão profundamente sobre a mulher como um ser de menor valia, de quem se pode dispor, usar, abusar, matar.

Um grupo se faz de indivíduos. Não adianta tentar escapar através da defesa frágil de que não estamos diretamente envolvidos com esses atos que nos lembram a animalidade dos humanos. Sim, eu não matei, eu não violei mulher alguma. Mas de forma indireta, fazendo parte desse grupo social, em pequenos atos, podemos sem muita consciência e sem a menor intenção, muitas vezes, reforçar, dar continuidade, permitir esse abuso.

Qual o significado de ser mulher numa sociedade em que: ‘Se quero, ela não será mais de ninguém. Bato, estupro, mato. Se não quero, me livro dela. Bato, estupro, mato. Se ela se veste assim, assado; se ela sai com muitos homens, bato, estupro, mato.’ Bato, estupro, mato???? Cuspo, xingo, não assumo? Segrego, desqualifico, uso, maltrato??

Essa é a fala silenciosamente ouvida quando nos deparamos com os casos Bruno X Elisa, da advogada Mércia Nakashima, e da adolescente de 16 anos que escapou também do ex-namorado. Entre outros, entre tantos outros, infelizmente.

Ei, ei, ei! Stop! Pare!

O que se pensa a respeito da mulher, do seu corpo, dos seus sentimentos, da sua liberdade, do seu valor? Isso me preocupa muito...como mulher, como profissional, como espírito!

Uma reflexão que não posso pedir aos próprios algozes, não nesse momento de consciência que eles estão agora.

Na verdade, os vejo como vítimas em última instância, vítimas de si mesmos que devem responder juridicamente por seus atos; mas pessoas que se encontram nesse nível de bestialidade só podem estar sob profundo sofrimento de alma. Eu não sei quem eles são. Até o momento da decisão judicial final, eles são apenas suspeitos. Eu só sei com clareza a respeito dos fatos: a violência, morte ou desaparecimento cruéis e nada justifica isso!

Peço uma reflexão atenta, profunda a nós mulheres a respeito de como nos pensamos, como educamos nossos filhos em relação às mulheres, como nos relacionamos com os nossos parceiros. Como nos relacionamos com nosso corpo, nossos sentimentos, nossa liberdade. Só vejo essa possibilidade de neutralizar esse legado triste da história emocional da humanidade: através de nossos atos femininos.

Não se trata de feminismo, não se trata de ódio aos homens, nada disso. Mas de cada ato nosso mínimo que embasa essa situação. Por exemplo, educo o meu filho diferente da minha filha? Existe uma divisão nas atividades de casa que privilegiem o meu filho? Alimento a idéia de posse e propriedade na minha relação? Me coloco como prêmio, objeto? Meu corpo é o que me define como ser de valor? Desrespeito outra mulher por causa dos homens? Ignoro minha inteligência? Existe prazer em ser quem sou?

Olha, eu estou muito preocupada com tudo isso que é vitrine na imprensa....eu gostaria de poder assistir outras notícias, outros valores, outras opções...Esses casos possuem tantas tristes implicações...Vejo esse blog como uma das atitudes positivas nesse universo de coisas, portanto, sejam nossas parceiras, sejam nossos parceiros nessa consciência de humanizar as relações, espiritualizar essas relações, ‘amorizar’ essas mesmas relações. Feminizar o mundo é possível...

A tal culpa... por Mariana Chetto. Novamente?! Sim, novamente!!


Perdoe-me, leitor, mas vou quebrar todas as regras deste blog e fazer um post extra sobre o tema que eu mesmo provoquei. Ridículo, né? Mas é que depois que li os textos das outras TPM’s e os comentários de alguns leitores, achei que, talvez, eu não tenha sido clara o suficiente. A verdade é que senti uma necessidade incontrolável de acrescentar algumas palavrinhas sobre o tema; principalmente depois de ler o trecho abaixo no texto de Bia:

"...não fazer nada para que as criancinhas que morrem de fome na áfrica parem de morrer de fome. Não acredito que seja correto viver a vida inteira sem contribuição alguma. E por acreditar nisso, quando não contribuo, me sinto culpada sim."
É exatamente desta culpa que eu estava falando. De me sentir culpada por acreditar que eu deveria estar fazendo alguma coisa para mudar o mundo e não estou. É aí que está o X desta questão para mim. O problema é que sempre achava que deveria me dedicar um dia por semana a um orfanato ou passar uma tarde num hospital carente e coisas deste tipo. Afinal o que é um dia ou uma tarde por semana? Tanta gente faz isso, ué? Mas a verdade é que nunca consegui fazer e fiquei neste dilema de fundir a cuca por anos a fio. Até que percebi o seguinte o fato é que o que parece fácil, simples para algumas pessoas é MUITO para mim... e eu não queria admitir que não sou tão boa quanto outras tantas pessoas, tão desapegada... Definitivamente eu não podia admitir isso...

Bom, quando finalmente reconheci que ainda sou assim uma pessoa bem "ruinzinha”. Comecei a fazer coisas que para alguns podem ser bobas, mas para mim são um grande esforço - mas são possíveis. Tenho tentando, e graças a Deus, muitas vezes conseguido pensar no outro que está ali do meu lado, no meu dia a dia. Meus familiares, meus amigos, meus colegas de trabalho, o guardador de carros, o menino da sinaleira etc. Venho me esforçando para tratá-los sempre com respeito, com compaixão, me colocar no lugar deles... Prestar atenção em suas necessidades de apoio, de compreensão, de diálogo etc. Me esforço para não odiar as pessoas no trânsito, para não perder tanto a paciência com minha filha, com meu marido... Me esforço para nunca negar a ajuda a quem me pede... Como disse sei que isto pode parecer bem pouco, mas para mim, e Deus sabe que não é fácil admitir isso, ainda é tudo que consigo tentar fazer... E assim, enfim, parei de me sentir culpada por não estar fazendo nada para impedir que criancinhas morram de fome nem aqui, nem lá na África. E peço a Deus, todos os dias, para abençoar estas pessoas generosas que realmente fazem alguma coisa para mudar isso...

De minha parte sinto que, a cada dia, estas tarefas que me propus a fazer se tornam um pouco mais fáceis e tenho certeza que uma dia não exigirão de mim esforço algum. Serão naturais. E aí, quem sabe, eu esteja pronta para tentar algo realmente maior... Tomara!

domingo, 18 de julho de 2010

A tal culpa... por Bianca Chetto

É estranho perceber o que o tempo faz com a gente. Se eu tivesse que escrever esse texto dois ou três anos atrás você estaria lendo uma confissão dolorosa de quem se sente culpada por absolutamente tudo. Eu me lembro de escrever palavras desesperadas no meu diário, me lembro de chorar por não estar fazendo nada ‘de bom’, nada de ‘útil’. Me lembro de sentar no banco do Aeroclube com minha mãe e tia Mari num dia em que elas me acharam meio abatida e tentar explicar o peso que trazia comigo. E então, me lembro de tia Mari me abraçando e dizendo que também se sentia assim. Assim sentir culpa sempre foi algo normal pra mim. E foi só quando eu sentei pra escrever esse texto que eu percebi que eu não sinto esse tipo de culpa há muito tempo.


Não sei se isso é bom. Acho que a culpa sempre serviu pra me lembrar dos outros, pra que eu tivesse consciência do mundo, da vida do outro, da realidade alheia. Pra me lembrar de que nada é só meu, de que tudo no mundo deve ser compartilhado, de que eu preciso retribuir o que me foi dado de alguma maneira.
Agora, me pego perdendo horas a fio pensando no que vou vestir, me pego sonhando com um carro bonito, me sinto realmente preocupada com o shampoo que vou usar no cabelo. Sinto vontade de chorar querendo jogar todas as minhas roupas no lixo e fico querendo juntar dinheiro pra comprar coisas novas. Talvez isso seja tema pra um novo post, mas sem entrar nas muitas camadas que envolvem essa nova ‘vaidade’ (camadas que não tem nada haver com culpa), o que estou tentando dizer é que agora que não me sinto mais culpada, me sinto mais futilizada.
E aí me pego travando uma constante batalha interna entre o que eu fui e o que eu estou me tornando pra decidir no que é exatamente que eu quero me tornar. “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.” É o conflito de Drummond, o conflito dos poetas entre a estética e a ética. Entre o que se quer como homem narcisista, e o que se acredita que deve querer enquanto homem de ética.
Me culpar por sentir prazer em coisas supérfluas, por passar muito tempo pensando em mim, muito tempo no computador, muito tempo na televisão, muito tempo no shopping, muito tempo fazendo todas aquelas coisas que alimentam e, principalmente, distraem a mente mas que não são suficientes pra satisfazer minha alma... Sim, esse tipo de culpa machuca, confunde, pesa. Mas ao mesmo tempo me mantém em contato com esse outro lado de mim, essa parte que está ligada diretamente à Terra, ao universo.
A ausência total de culpa por mais maravilhosa que me pareça, não deixa de soar algo próximo da alienação pra mim. Talvez eu esteja me expressando mal... A culpa de que estou falando não é no sentido de achar que se as criancinhas morrem de fome na áfrica a culpa é minha por que às vezes desperdício a minha própria comida. Não. A culpa que eu falo é a de não fazer nada para que as criancinhas que morrem de fome na áfrica parem de morrer de fome. Não acredito que seja correto viver a vida inteira sem contribuição alguma. Qualquer que seja essa contribuição. E por acreditar nisso, quando não contribuo, me sinto culpada sim. E aí, me lembro do caminho que escolhi pra mim, e tento agir de acordo com o que acredito.
E é por isso que passar tanto tempo sem me sentir culpada, e sem estar fazendo absolutamente nada de caridoso, me deixa preocupada. E aos poucos eu vou lutando pra conservar toda a vontade de mudar o mundo que o adolescente tem e que parece sumir com a vida cotidiana. E no fundo, eu espero que a culpa volte, só um pouquinho, pra me ajudar a ser mais humana.
peace yall.
Bia.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Culpas...tsc tsc tsc - Por Carla Palmeira

Foto: Google imagens


Culpas?Sim! Tenho várias!
Lógico que hoje as culpas estão menos dramáticas, aprendi amenizá-la.
Fui criada com culpas..."Você vai deixar isso tudo no almoço, sabia que você está matando 10 criancinhas de fome na Etiópia?", dizia minha mãe quando eu não "limpava" o prato. Me sentia uma serial killer diariamente. Fui crescendo e as vítimas deixaram de ser as criancinhas da Etiópia para ser o que eu via no espelho, era como se eu fosse um peso na vida dos outros, como se eu incomodasse, comecei a passar despercebida para que essa culpa calasse dentro de mim, ceder aos caprichos dos outros escondia o sentimento de não ser culpado por negar algo a alguém. Passada a famosa fase "aborrecente" veio a transição infernal de crescer, escolhi um presente maravilhoso aos 18 anos, uma terapia de sete dias na clausura para se auto conhecer e assim lidar com essas culpas. Aí vocês perguntam: Resolveu? Sim! Muito! Porém em menos de um ano, assim como as drogas, tive uma crise, desencadeada pela perda de meu irmão eu deixei de ter as culpas e passei a culpar, culpei meu pai por não ter dado atenção suficiente, culpei minha mãe por super protegê-lo, me culpei por não ter dado a devida atenção a sua doença e culpei Deus, sim! Não era justo levar uma pessoa no auge dos seus 25 anos, com uma inteligência incomum a quem eu tinha depositado todos os meus sonhos e planos. Passados tantos turbilhões recheados de culpas, a experiência e vivência faz com que, hoje, eu consiga conviver com ela, as culpas estão lá, sempre! Principalmente quando se está de TPM, porém o martírio de tê-las duram um pouco menos que uma boa noite de sono.


Tenho culpas sim! Por Adriana Favilla




No fundo , acho que sempre tive o dom de "aumentar" minhas culpas interiores além do que necessariamente precisaria. Sempre fui muito auto-dramática. Uma Fernanda Montenegro pra dentro, tentanto explicar melhor. Sempre tive uma briga com o espelho ferrenha, tentando me auto-convencer que tudo poderia mudar, poderia melhorar, whatever. Talvez...mentira...COM CERTEZA a criação ajuda ou piora muito a situação. A minha foi muito "pesada", cheia de culpas criadas e inseridas na minha cabeça já meio desequilibrada desde cedo. Fui muito castrada em N coisas normais que eu deveria ter vivido. Isso me fez criar com toda a força do mundo , as tais culpas. To pesada hoje ne? Tô de TPM! Creiam!

Hoje carrego algumas. Criadas pelas minhas defesas que não me defenderam como deveriam. Outras, por pessoas. E na real? As pessoas não tem culpas conosco. Nós é que damos espaço para que elas nos machuquem ou whatever (isso já é assunto para outro post). O que carrego hoje, são "destratos" comigo mesma que se sedimentaram em culpas.

Um peso até considerável...mas não vejo como intrátavel. Penso que é questão de tempo, de força de vontade, de ser mais aguerrida comigo mesma. Só...talvez a minha ficha ainda não tenha caído (o que é um erro porque provoca perda de tempo). Mas ela cairá..com certeza!

Compliquei mais as coisas? Espero que sim! =)

That's all folks

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A tal da Culpa...ou Meu nome não é Jonas...Por Alba Querino



Se eu sinto culpa? Hum-hum. Ainda sinto algumas culpinhas inconvenientes...
Resquícios da minha fase de incompreensão a respeito das questões religiosas...Falo em religião porque é sempre a institucionalização da fé que cria esse sentimento de culpa. A culpa não existe no espectro das emoções e sentimentos naturais. Tristeza existe, amor existe, paixão existe, raiva existe, alegria também. É biológico e comprovado. A culpa, não.

Um leão culpado? Um beija-flor cheio de remorsos? Uma rosa choramingando as furadas de seus espinhos nos dedos dos namorados...Hum-hum, não, não. Ao meu ver, ela não serve mesmo para nada além de criar sofrimento. Mas ainda sinto umas culpinhas...he he he.

O grande Mestre Jesus não parecia se sentir culpado. Ele estava lá compassivo, amoroso, curador, terno e direto nas respostas aos homens de boa e má vontade. Ele até amou Judas, o traidor que possibilitou a glória dele como o Messias, filho de Deus, aquele que entendeu o Pai. Bom, até onde eu compreendo as Escrituras...

Além de Jesus, tenho outro mestre, por sinal bastante controvertido, Osho. Ele me trouxe a dimensão da responsabilidade. Muito diferente de culpabilidade. Responsabilidade, no mundo osheânico, significa a habilidade de responder à vida. Acho lindo!

Sendo responsável por mim, por minha história e em como lido com os eventos incontroláveis criados pela Existência – Deus em minha vida, sou capaz de, finalmente, compreender que sou Filha do Universo, tenho direito a tudo que aí está. E, se compreendo essa minha qualidade divina, é imediato ver a qualidade divina do outro. Não tem a menor lógica me dar todos os direitos na vida e olhar para meu vizinho e achar que ele não possui, não é? Se for assim, aí, vou ter que aceitar a minha condição de leve estupidez. Se sou, o outro também é. Se mereço amor, o outro também. Se mereço comer, me divertir, trabalhar, respeito, idem pro meu vizinho de porta e pro pessoal lá da Tanzânia, e pros índios, enfim. E toda a minha relação com o que acontece ao meu redor muda...magicamente.

Quando essa sua dor insuportável veio e você experimentou, hoje, você é capaz de compreender a dor de muita gente. Compreender de uma forma sentida, não pensada. E a sua bondade pode aflorar e acolher verdadeiramente quem chegue.

O conceito de moralidade é mutável, de acordo com o tempo, o lugar, as pessoas. Coisas imorais antes, são perfeitamente de acordo com a moral de agora...Agora, ser ético, ser verdadeiro consigo mesmo é outra coisa, não muda. E a verdade é sempre amorosa. Às vezes, coisas ditas ruins têm um efeito maravilhoso. Outras vezes atos bondosos não constroem nada.

Ontem, li a resposta às minhas perguntas ao Nirav, e ele me disse o seguinte: a Vida (= Existência = Deus) não escolhe a quem abençoar. ‘Esse sim, que é bonzinho, esse não, que é mal.’ A Vida simplesmente abençoa a todos. É o que acontece na história bíblica de Jonas que vale a pena ler...Quem diria, hein?! Eu dando uma de evangelizadora...eu, hein?!

terça-feira, 13 de julho de 2010

A tal culpa... por Mariana Chetto


Meu sobrinho de 09 anos estava muito chateado e triste, porque não queria viajar. Iria perder o campeonato de futebol do condomínio. Minha mãe foi dizer a ele que existiam tantas crianças que gostariam de ter uma oportunidade de viajar, de passear, que nunca puderam entrar num avião, conhecer lugares diferentes... Crianças que não tem com o que brincar, que muitas vezes não tem nem o que comer e ele chorando tanto só porque ia perder 03 partidas de futebol?!

Ele responde ainda chorando muito: - Vó, agora eu estou sofrendo, chateado e pouco me importa que tenham crianças que gostariam de estar no meu lugar. Eu também gostaria de estar no lugar de uma criança que não fosse viajar agora, e daí? Cada um com seu sofrimento, ué? Por acaso a gente sofre porque que quer, é? Ou por acaso existe um medidor de dor? Se existe, mede a minha agora e você vai ver que é muito, muito grande...

E o pequeno ensina ao grande...


Eu levei aproximadamente 32 anos para descobrir que eu não tenho culpa... Culpa pela pobreza e miséria, culpa de ter nascido numa família economicamente estável, culpa de ser branca, culpa por ter pai e mãe, culpa por ter uma vida boa e feliz, culpa por não ser uma pessoa caridosa. Culpa, culpa, culpa e mais culpa. Passei muitos anos dentro de uma bolha enorme, densa e pegajosa de culpa...

E embora digam que onde não há culpa não há moral, o fato é que esta imensidão de culpa não me levou a lugar nenhum, não me tornou uma pessoa melhor, não me transformou...

Livrei-me desta culpa quando passei por uma dor quase insuportável e percebi o seguinte: Porque eu aceito a dor e sofrimento que existem em minha vida como natural, normal, parte da vida e até merecido em algumas ocasiões e não aceito as facilidades e felicidades da mesma forma?

Agora sim, sem culpa, sem este peso enorme, consigo passo a passo, devagar, avançar. Amar cada pedacinho de mim, cada característica por mais estranha e bizarra que possa ser ou parecer, compreender todas as minhas personagens... e, no meio deste amor, deste auto-perdão, ver desvanecer, sumir ou, como sempre fala minha amiga Alba “dissolver-se nesta aceitação”

Agora sim, aprendendo a amar a mim incondicionalmente, aprendo também, pouco a pouco a amar o outro, sentir a verdadeira compaixão. Sem culpa, e com total sintonia...

E vocês, hem? Sentem esta "bendita" culpa? Como lidam com isso?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

TOQUE TPM



Além de colocarmos por aqui tudo que pensamos, achamos, idealizamos e blablabla, achamos também muito importante dar toques sobre assuntos realmente importantes no universo feminino. Então, dêem uma olhada nesta matéria do Uol abaixo, que fala sobre alimentação de grávidas. É super interessante!




Mulheres que consomem alimentos com muita gordura durante a gravidez têm risco maior de gerarem crianças com defeitos de nascença, segundo estudo britânico publicado nesta terça-feira (6). As informações são da Reuters.

O trabalho feito em camundongos indicou que a dieta da mãe pode interagir com os genes do bebê e causar problemas como cardiopatia congênita e lábio leporino.

Segundo o coordenador do estudo, Jamie Bentham, do Centro de Genética Humana da Wellcome Trust na Universidade de Oxford, é a primeira vez que os pesquisadores conseguem comprovar que interações entre gene e ambiente podem afetar o desenvolvimento do feto no útero.

"Estamos contentes porque isso sugere que defeitos congênitos no coração podem ser prevenidos com medidas como alterações na dieta materna", afirmou o pesquisador à Reuters.

A cardiopatia congênita é o defeito de nascença mais comum. Estudos anteriores já haviam mostrado que crianças nascidas de mães com diabetes ou excesso de peso têm risco aumentado de ter o problema.

Os cientistas também já sabiam que certas alterações genéticas, como a deficiência no gene Cited2, podem deflagrar a cardiopatia congênita. Mas, até agora, eles não sabiam que fatores externos, como a dieta da gestante, poderiam interagir com essas alterações e afetar o bebê.

Entre a prole de camundongos que tinham Cited2 defeituosos, o risco de defeito no coração mais que dobrou, e o risco de lábio leporino aumentou mais de sete vezes quando as mães foram alimentadas com dieta rica em gordura.

Os defeitos de nascença não ocorreram nos camundongos que não tinham a alteração genética, mostrando que o consumo excessivo de gordura, sozinho, não poderia causar o problema.

Os resultados foram publicados na revista "Human Molecular Genetics".

Fonte: Uol

Amor x Desejo / Traição x Amor por Adriana Favilla


É um papo rápido e rasteiro para mim: não concordo! Punto e basta (to vendo muita Passione) ! Apesar das pessoas acharem que escorpiões são traiçoeiros emocionalmente, não são não. Nossa imagem de " sexo 100% do tempo" é errônea. Adoramos sim, claro, mas com quem escolhemos. Nem li os outros textos das TPM's para não ter opinião parecida...sei lá ne? Vai que alguma me convence de algo que nunca acreditei em 39 anos?

Posso me confessar aqui uma imbecilóide: mas é a coisa mais apoplética eu ter desejo sincero por outra pessoa , caso eu esteja namorando sério. Não tem espaço, não tem arena para outra briga na cama. Acho que sou fiel DEMAIS, deveria rever isso...ou não? Observo muito as coisas, as pessoas, as relações e afins. E vejo que o amor, aquele que a gente fica meio desequilibrado abobadamente, que nos dá labirintite de desejo (ai que horror) e outras coisitas más, é quase raro.

Quando amo, me entrego 1000% e , burramente, espero que a pessoa vá fazer o mesmo. PÉÉÉÉM! Acorda Adriana!!! As coisas não são assim. Cada um com seu cada qual. Claro que eu tenho o total direito de juntar meus paninhos de bunda e ponto. Só que tudo pode ser conversado, equilibrado, ajustado. Não acho que porque estejamos namorando sério, não possamos olhar para o lado, achar uma pessoa bonita e tudo mais. Só que ...desejo? Ter desejo? Sei lá, não rola! Não combina comigo. Se eu começar a ter desejo (daqueles de você olhar a pessoa e pensar: Deus e Buda, como deve ser esta criatura na cama...hummm..nhac, nhac), é porque a relação na qual estou, boiou... Sei lidar muito bem com meus sinais, eles são claros, diretos! Eu amo, sou apaixonada e SÓ desejo a pessoa com a qual estou.

Não aceito muito essa história de "amor e sexo são coisas diferentes". Não venham falar isso para uma escorpiana convicta e "quase possuidora" do corpo do outro. Não existe essa equação que , para muitos, pode rolar. E traição pra mim é uma bagaça que põe um ponto final em tudo. Não lido bem, não sei lidar e , please, NÃO QUERO APRENDER...fui clara?

Fui meio "hitleriana" ne? Mas é isso..sou curta e grossa nesse pensamento: amor e desejo, para mim, convergem em uma pessoa só...na que está a meu lado neste momento. Não tem meio termo...

That's all folks!

=)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Amor X Desejo por Mariana Chetto


Não. Sentir desejo por outra pessoa não significa necessariamente falta de amor pelo companheiro ou companheira.

Desejar outra pessoa que não seu parceiro (a) é natural, humano e talvez até mesmo saudável. Afinal você está vivo, né? E o belo é prazeroso, desejável... é uma delícia, ai ai...

Com exceção das pessoas que querem controlar até os pensamentos do outro, o problema só aparece quando você decide realizar este desejo. Ou melhor, o problema acontece quando você realiza o desejo, mas acredita que não deveria fazer isso, e acordou com seu companheiro, ainda que tacitamente, (ninguém escreve um contrato com uma cláusula assim, né?) que não faria isso. Sim, só nestes casos, porque nas relações onde os parceiros não definiram fidelidade como condição irrevogável, não há problema nem em desejar e nem em realizar o desejo.

A traição não está no desejo e sim no desrespeito ao outro...

Mas a grande maioria dos mortais, eu inclusive, não aceitam dividir sexualmente seu parceiro (a) com ninguém, certo? E aí é que está X da questão. O que fazer com o desejo, se sua realização pode significar desrespeito, falta de cuidado, traição?

Não creio que negar sua existência seja uma solução, pois ele reaparecerá inúmeras vezes e em algum momento você terá que enfrentá-lo.

Realizar o desejo é uma possibilidade, mas você terá que assumir as conseqüências... É, cara pálida, não sei o que é certo ou errado, mas sei, sem nenhuma dúvida, que toda ação gera reação...

Particularmente, para mim a resposta é uma balança. O que está em jogo aqui? Quero correr o risco de perder a relação que tenho? O que perderei? Do que estarei abrindo mão????

Agora se você é do tipo “já foi” - não dá tempo de pensar em nada. Aí, amigo (a), o melhor mesmo é não se comprometer...

That's it! Ou não?

domingo, 4 de julho de 2010

Amor x Desejo... - Por Alba Querino

Foto: Google Imagens
Ai, ai, ai...por que garotas TPM gostam de assuntos TNT?! Quando penso que vou relaxar e falar alguma coisinha sei lá...meio rosa bebê...lá vem bomba!!!!!!
Primeiro de tudo: prometi que iria responder a história do Dunga e nunca mais apareci, o assunto até ficou ultrapassado depois do jogo contra a Holanda...Mas quero registrar aqui, Carlinha, que a ação firme tem o seu momento. Algumas vezes somente a resposta enérgica para acordar os dorminhocos de plantão a respeito da realidade das coisas, tem efeitos construtivos. Quando vi o vídeo do Dunga, pensei: ele balbuciou uns palavrõezinhos que ecoaram pelo áudio, sob aquele estresse...Por outro lado é bom a gente desenvolver a via da resposta serena para neutralizar o inimigo! Bom, só para registrar, porque agora o assunto é outro, não menos colérico, bombástico, mas é outro.
Desejo e amor juntos, que maravilha!
Desejo sozinho, que tesão!
Amor sozinho, que carinho, que admiração!
Amor por um, desejo por outro, que surpresa pode ser!
O desejo existe, e ele passa, transita, ele pode mesmo se dissolver sem se concretizar (é da natureza do desejo ser transitório).
Vejo o desejo como uma escada: pode levar às alturas e é o primeiro degrau, sem ele, é difícil chegar lá em cima. Pode-se subir só o primeiro degrau, subir a escada toda, apenas olhar a escada linda e imaginar onde ela vai dar, descer a escada depois de ter subido...Atire a primeira pedra quem nunca desejou ou não foi desejado, enquanto amava! Reprimir a realidade do desejo, acho complicado. O monstro cresce! Realizar o desejo é uma das possibilidades...aceitar o desejo e vê-lo se dissolver nessa aceitação é outra...O amor é sempre maior que o desejo, mas não o subestima.
O amor por dois, por três, por quatro é possível. Existem camadas do AMOR que são como flores, só desabrocham em certas condições raras, de tempo e cumplicidade, de espaço e profundeza...
É preciso cuidado consigo, com o outro nas relações. É preciso honestidade. A mentira é a traição. ‘Mas, peraí: pra quem é mesmo que se mente?’ Muitas vezes é para si...Existe o comprometimento e a maturidade. Existem os momentos diversos, as necessidades, as pessoas...os espaços da relação que cabem outra pessoa (esse terceiro com tantas funções, inclusive aproximar mais ainda o casal), outros espaços em que não cabe mais um...
Pois é Bia, tudo é possível no mundo dos humanos, inclusive refletir e acolher as consequências dessa liberdade tão grande.
Beijocas guria linda nas suas reflexões!

sábado, 3 de julho de 2010

Amor x Desejo - Por Carla Palmeira


Foto: Google Imagens

Devo concordar quando nossa caçulinha diz que amor e desejo são sentimentos independentes, porém ainda fico na dúvida se pensando em uma relação "a dois" caberia separar o sentimento desejo e não considerá-lo traição quando se ama um outro "alguém"...humm...complexo.

Fiquei pensando sobre isso, remeti mais uma vez ao passado quando idealizava o momento de começar a namorar, gargalhadas surgiram em frente ao computador, mas vamos lá! Eu era extremamente "corretinha", se no momento que eu olhasse para o lado e o desejo de ter o outro era grande, isso era para dar nó na cabeça, mas o tempo passa, a vivência é outra e a depender de como é encarada a situação o desejo existirá, mas ele em algum momento transforma em outro sentimento e o amor não.

O amor é firme, decidido, ele não diminui e nem aumenta, ele simplesmente é...às vezes outras sensações o cobre, o abafa e aí tudo muda.

Experimentar as sensações, se arrepender do que fez é melhor do que sempre pensar que "podia" ter feito, não estou aqui para dizer aproveite o máximo e saia por aí beijando, isso é banalizar qualquer sentimento (seja ele desejo ou amor), o que eu digo é que analise a situação, se é algo que vale a pena segure as consequências, pois tudo tem consequências e seja verdadeira com você e com os outros, mentir para se dar bem é uma catástrofe quando se descobre.

E aí meninas?! E aí leitores?!
Amor? Desejo? Traição? Egoísmo?
O que nos dizem?





quinta-feira, 1 de julho de 2010

Amor x Desejo por Bianca Chetto


Não sei se alguém já reparou, mas eu sou a única TPM que ainda não lançou nenhum tema. É que eu estava esperando o assunto ideal. Bom, acho que encontrei, mas não mereço nenhum crédito pela idéia. Hehehe Uma leitora, que prefere permanecer anônima (lol, sempre quis escrever isso!), pediu que eu falasse sobre amor, mais especificamente sobre a relação entre amor e desejo. Ainda mais especificamente: é possível amar uma pessoa e desejar outra?

A resposta me veio em mente quase que imediatamente: SIM! Do jeito que eu vejo as coisas amor e desejo são sentimentos independentes, que nem sempre andam lado a lado. Acredito sim que vc pode amar uma pessoa e sentir desejo por outra, desejar uma pessoa sem amá-la e acredito até que você possa amar verdadeiramente duas (ou mais, pq n?) pessoas ao mesmo tempo.

Sentir desejo por um homem não anula nem diminui o amor que se tem por outro homem. Me sinto até meio boba escrevendo isso, pq essa noção é tão óbvia, tão clara na minha cabeça, que sempre achei que todos pensassem dessa forma. Refletindo mais sobre o assunto não pude deixar de pensar em traição. Afinal, o que a maioria das pessoas que traem afirmam que foi ‘só desejo’, coisa de ‘momento’... Não me batam. Mas eu até acredito. Acho que a traição pode acontecer por diversos motivos e a maioria deles não tem absolutamente nada haver com o que se sente pelo companheiro (a) talvez por isso trair seja pra mim um sinal de egoísmo / fraqueza e não de falta de amor pelo namorado (a). Ou será que sim?

Então, quero lançar essa bomba pra vcs moças TPM: Sentir desejo por uma pessoa siginifica dizer que não se ama o namorado(a) ? Traição é sinônimo de desamor?


Beijos ansiosos!