quinta-feira, 22 de maio de 2014

Será? Por Mariana Chetto


Comovida. 
Enorme gratidão por ter, lá atrás, sugerido este espaço, sonhado, idealizado... E agora vem esta amiga querida dizer que este cantinho é especial para ela. Ela que é tão especial para mim...
Fiquei tão feliz com estas palavras de Alba que eu que estava calada, muda, sem palavra; de repente vi brotar, inundar e jorrar estas, com um único sentimento: Gratidão.
Gratidão por ter convivido e ainda conviver com estas quatro criaturas que amo, respeito e admiro profundamente. Tão diferentes, únicas...
E agora talvez  um retorno, ainda que tímido ainda que não de todas, ainda que incerto... Primeiro Alba, depois Carlinha e agora... Perceber que este espaço, ainda que meio esquecido, meio adormecido, é para nós um lugar sagrado...
De repente uma enorme vontade de ter aquela boa ansiedade da resposta, do ponto de vista do outro, do retorno, da réplica... Aquela troca de energia... Como eu aprendi com vocês. 
Bom, sem compromisso. Este espaço, sem obrigação, sem censura e por isso tão aconchegante, tão convidativo...

Repetindo literalmente Alba...
Honro e reverencio cada TPM, agora!
E sigo meu caminho de liberdade.


E pra finalizar quem é quem nas representações que Alba colocou? Alguém arrisca? Eu cá tenho meu palpite. Será que acertei?! 

Meninas, escutar o eco de minhas letrinhas solitárias...Mas, eis que vejo Carlinha passear e sinto uma doce alegria...Oscilo entre o desejo mofado do passado e a esperança colorida de um futuro novo, claro! Diferente, claro! Despretensioso!
Esse lugar que ficou silencioso por uns tempos me vem como o ambiente sagrado em que posso desaguar. Desaguar e ouvir o próprio eco solitário. Ou não, quem sabe...
Carlinha ver você me traz ânimo e me autoriza a realmente fazer uso desse vazio preenchendo com as minhas singularidades e a necessidade de jorrar.
Ainda ouço as risadas no tempo e ainda sinto o cheiro amoroso das réplicas, das sandices, das qualidades de cada uma.
Honro e reverencio cada TPM, agora!
E sigo meu caminho liberdade.


Por Alba Querino.






domingo, 11 de maio de 2014

De mãe para mães - Carla Palmeira

Foto: Google Imagem

Mais um ano e nos reunimos com a família para homenagearmos as mulheres grandiosas que foram proporcionadas a incumbência de ser mãe.

Mãe é a representação fiel do amor incondicional, é a companhia presente em todos os momentos, sonham com a felicidade dos filhos e um futuro próspero, são formadas pela vida para serem solicitadas, carregam consigo uma bolsa de conselhos recheada de palavras amigas e sempre com uma pitada de razão e verdades.

O tempo passa e a graduação de mãe vai para outro patamar: avó, bisa...e o que era bom fica melhor, a experiência costuma adoçar as verdades.

Não precisamos gerar um ser em nosso ventre para adquirirmos o título de três letras, mãe. A única exigência para a faculdade da vida é possuir um título no seu currículo: amor sem condições, sem premissas, sem cobranças.

Podemos ser mãe por escolha ou ser escolhida para ser mãe, é inevitável qualquer uma dessas opções. A vida pode ser corrida, mas deve ser desfrutada a cada passo, persista, insista enquanto ainda é capaz de um esforço maior. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.


Filhos, mãe só tem uma e antes desta frase ser um lugar comum, é apenas uma verdade indiscutível. 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Me Perdoo...




Me perdoo com a calma eterna das mães.
Me perdoo pelas meninices.
Pelas sandices.
Pelos senões.

Me perdoo porque assalto a minha paz
Perturbo a doçura
Com leviandade.
Me perdoo a ira dos animais.

Me perdoo porque a única coisa possível
Perdoar o descabido.
Me perdoo porque já estava escrito.
Essa trama, o meu desconhecido.

Compassivamente me perdoo
Se me engano com o meu profundo.
E só assim recupero o riso
Trago para mim o que muito lhe digo,
Ouso desarmar o juízo
Esse inimigo mordaz.

Me perdoo na medida
Entre a compreensão e a torcida
De me trair de novo, mais não!

Me perdoo, porque sinto
Que mais amor comigo
Nunca é demais.


Setembro 2010.

Por Alba Querino.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Bananas!



Em meio à polêmica do ser ou não ser macaco, que, biologicamente todos somos, mas inteligentemente nos humanizamos, ainda assim somos todos iguais! Não entendo muito de marketing e de publicitários, mas vejo que artistas, celebridades, possuem um poder de transformação midiática grande, fazem a sua parte levantando discussões de forma irreverente, plástica, lúdica e humorada, por vezes. 
Abrem espaço para discussões maiores, mais profundas que nos levam à Educação, Ética, Justiça, discussões essas que poderão vir a transformar crenças, preconceitos, valores culturais distorcidos. Abrem o espaço! 
Cabe aos educadores e outros cidadãos tomarem a direção do barco e dar continuidade à navegação com os instrumentos diversos que constroem um novo pensamento, uma nova atitude social! 
Como tudo na vida, o humor também é relativo, paradoxal, pode ser profundamente sério na sua leveza; pode ser ácido e corrosivo e leviano...Pode ser tudo. Ficamos com aquilo que nos 
couber. 
Mas que somos todos macacos na evolução natural, somos! Que somos todos humanos, pela 
linguagem, pela cultura e pela construção social, somos! 
Mas não precisamos mais dessa banana! 
Esse é o ponto: Não aceitamos ser alvo da banana, nem jogadores de banana. É o que é urgente aprender! 
Quanto às engrenagens econômicas dos publicitários e o uso oportunista pelas celebridades 
com interesses pessoais, não sei! Joga-se a casca da banana fora! 


Por Shantam Upchara.

sábado, 13 de agosto de 2011

Sobre o Amor e tantas outras coisas...


                                                     Amor nas mãos

Quando chegam as datas comemorativas, chega junto a felicidade temática. As pessoas voltam o pescoço para o calendário e resolvem amar. Amam nas datas. Os filhos amam os pais no dias dos pais e as mães no dia das mães. Os pais amam os filhos no dia das crianças e saem para comemorar e lhes entregam super brinquedos. Os casais se amam no dia dos namorados, a família se abraça no Natal e a caridade aparece nos lares. Nos aniversários, quando lembrados, as pessoas telefonam, desejam muitas felicidades, saúde e paz, nessa ordem. Nos casamentos, quanto maior a grinalda e a pompa, mais amor...E o amor cumpre a sua função social. Vejam o quanto amo! Olhem! Percebam as provas de amor que damos um ao outro!

O tamanho e a profundidade do amor nos presentes, nas datas temáticas...E assim, as pessoas vão amando. De data em data comemorativa, de felicidade em felicidade temática. Nas palavras, nos cartões, nos versos com as mais bonitas rimas enlevadas.

Sinto que amor tem mais a ver com ações no dia a dia que palavras e datas. Palavras são voláteis, elas dizem no tempo em que podem ser ouvidas. Palavras. O amor de palavras. E no cotidiano, o amor das justificativas: não posso, não tenho como, estou super ocupado, o telefone não atende, tento e não consigo, é que a faculdade, a empresa, o táxi, a faxineira...a casa, o carro, o cachorro...a missa de sétimo dia...Depois, depois, depois...e fica-se com o amor de palavras. Mas amor de palavras não nutre. Não enxerga o essencial.

Compreendo que a vida urge, é preciso fazer dinheiro, é preciso ganhar tempo, é preciso vestidos e carros, ações na bolsa, é preciso tanta coisa, que amar concretamente seja bem difícil.

Criam-se, então, os espaços tecnológicos do amor, onde somos todos muito amáveis, muito felizes, maravilhosos, cheios de inspiração e sabedoria a respeito da vida. Uma beleza passear nas redes e tanta amorosidade, tanta companhia...tanta palavra...e tantas fotos dos nossos momentos: Vejam, como amamos tanto! Vejam todos, quanto mais gente melhor, mesmo que não troquemos uma só palavra nessa amizade virtual toda nossa, mesmo que nem sequer nos conheçamos, faça parte da minha rede e veja como somos amorosos, felizes, prósperos, como a vida vale a pena!

A gente se vê através da tela. Seja ela a do computador, da televisão, do cinema. A gente se ama através das telas e nas telas, na vida dos outros, na ficção.

É preciso mais amor do que as palavras podem oferecer. Do que as imagens podem captar. É preciso o amor das entrelinhas. Afagos nos abismos. Amor lanterna das sombras de cada um. Amor presente, mesmo que seja na interrogação que precede a ausência das palavras. Amor de fato. Amor de abraço, do lado a lado, amor que acredita no pedido dos olhos do outro. Amor que recebe e dá também. Dá, chega junto. Acha tempo, vontade, sensibilidade para ver através da janela florida.

Nem só de pão vive o homem. Nem só de pão e nem só de palavras. Até mesmo porque o delator sempre será amordaçado. Ele incomoda, ele range os dentes e deixa as palavras sem lugar de se tornarem tão belas molduras. O delator deve enlouquecer, fracassar, ir embora ou morrer. Mas ele tem que sair da foto. Ele tem que sair da fotografia de paisagem tão bela.

Sinto que amor é além das palavras. Nas ações cotidianas, corriqueiras, no olhar. Amor que responde sim e não, concretamente, que atua, que acode, que vê onde as palavras não podem chegar. Pois, dizer, se diz qualquer coisa quando se quer. Se diz sabendo e se diz sem saber.

Sinto que amor pede muita coragem. Amar pede coragem, sensibilidade e força. É isso mesmo, força e sensibilidade! Estamos muito acostumados com o amor como sendo algo piegas, bonitinho, enrolado pra presente. O que ouço, vejo e sinto é que amor é forte como uma raiz profunda que segura o tronco que brota a copa cheia de flores e frutos doces...alguns nem tanto, mas frutos. E o amor lá, raiz, procurando água, descendo fundo escavando a terra, sustentando a árvore apesar dos ventos, das chuvas, do sol a pino. Amor. E amor é raiz de flor frágil também. Raiz sensível, que nutre a flor que se abre por um dia e numa lufada de vento se vai arrancada pelo mau tempo. A raiz está lá, forte e frágil, densa e fininha, mas raiz que alimenta, que escava a terra, que atua para a beleza se mostrar. Por centenas de anos ou por um só momento. A raiz se aprofunda para a beleza se mostrar.

Contudo, é mais fácil viver de felicidade em felicidade temática, de data em data comemorativa. De justificativas bem lógicas para explicar porque não amo agindo, só amo falando. Tantas coisas a fazer, mesmo que se percam rapidamente no instante em que a vida cessa. Mesmo que tudo isso fique a espera de nem sei quem para vir buscar, ou envelheça sem uso, ou se perca no tempo, tudo isso aí de que me ocupei por tantos anos. Tantas coisas a fazer. Pouco tempo para amar. Poucos olhos para ver e poucos ouvidos para escutar. Pouco coração para sentir.

A natureza faz a sua parte. Ela não para. O tempo passa.
Amor pode fazer falta.

Vamos esquecer as religiões, esquecer as doutrinas. Esquecer as teorias, a ciência e os dogmas.  Esquecer todos os discursos. Sem valor as explicações sobre o além, sobre como se processa fisiologicamente o amor, como se deve ser bom, sabido e falador do amor, quando não se ama. Nada disso traz o Amor, são apenas notícias do que ele poderia ser. Nem sempre é amar.

Na terra do Amor, onde a raiz rompe e penetra, não existem explicações. Fale quando tiver que falar, ouça o que precisa ouvir, mas acima de tudo, exista no Amor agindo diariamente, além das datas e convenções. Além das palavras. 

Eita, escrevi um monte!! Paradoxos...rsrsrsrs

Por Alba.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Pássaro de Fogo pousa na mão de Hefestos.


A Hefestos Velloni, que amorosamente viu o pássaro de fogo...

Você que foi a porta da coragem que a Mulher encontrou para se despir, se revelar e se saber...

Hefestos que soube esperar que os mistérios dos segredos se mostrassem e entre risos e lágrimas, as confidências recíprocas fizeram conhecer o amor amigo que um homem pode dar. Amor amigo, amigo amante, espelho das verdades sutis e tão íntimas. 

Hefestos, você é aquele homem em quem a beleza do sentimento fez morada. Um homem sábio na sua virilidade já domada. Já conhecida, e que a partilha com mais encanto ainda. 

A Mulher pensou em fazer um poema dos dois, mas tudo que vinha, vinha em prosa, sem rima, sem verso. É que a poesia mostrou seu encanto não nas palavras, mas na respiração...Saber que Hefestos está aí para escutar os derramamentos de sentimentos faz um bem à Mulher Sagrada...Apenas permanecer presente e guardar os segredos, as inseguranças...Ensinou a marcar encontros com o Homem tão adorável, tão necessário, tão sedutor, tão desejado...Ensinou como toalhas molhadas, vídeo games, cerveja, amigos e futebol, são sorrisos; como o sexo do meio da noite sem preliminar quase nenhuma é cuidado; como a preguiça fenomenal de pegar a colher para mexer o suco, a teimosia do 'eu estou certo' e os rompantes de dureza que fazem parte da natureza masculina na sua potência, são pequenos diante da grandeza do olhar admirado, do peito amoroso, da confiança e da entrega. Como viver sem os abraços, sem a solução pronta e racional pros problemas mais simples e mais complexos? Sem o ronco, sem a surpresa no banho...sem a doçura das más intenções? Amigo amado Hefestos, o ouro que uma Mulher pode desejar...

Você esteve muito perto desse coração tão selvagem, dessa ternura e dessa meninice escondida. E a Mulher reverencia a sua chegada, porque se sentiu amada de um jeito muito manso e muito natural.

Você esteve perto, tão perto do centro dessa noite escura, esteve tão fundo nessas águas que nem movimento possuem...Esteve onde a Mulher primitiva anda nua e tece seu destino. Você, amigo Hefestos, amante do amanhecer, sem palavras e sem gestos, fez nascer a Mulher consciente mais bela, mais pura, mais real.

E ela te ama tanto, mas não com esse amor comum que todos conhecem, ela te ama com o amor da cumplicidade dos amantes mudos. E te leva consigo sempre e o seu maior presente, tê-la compreendido Mulher em seus olhos e em seu coração. Uma mulher mansa e fêmea. Mente e menina. Pura e ferida. Uma mulher-brisa, mulher-beleza, mulher de seios e de carências...uma Mulher.

Ela te ama tanto,  amigo amado, que o barulhinho bom das águas do amor é só seu e é sagrado, viu? Ouça, a cantiga de ninar... 

Ela te levará consigo sempre, como o seu poeta-namorado. 
Hefestos, esse amor amigo.




Por Alba Querino.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Você é perfeito? Eu não... Por Mariana Chetto




Gente!!!! 
Tem nada mais chato que gente que se acha? Gente que simplesmente não consegue reconhecer que errou e dizer: ops! Foi mal. Custa tanto assim assumir quer pisou na bola e se desculpar? O pior é que este tipo de gente não só não reconhece que errou, como, ainda por cima, quer te convencer que o erro foi seu. Sinceramente, aí não dá!

Sou uma pessoa bem tolerante e costumo relevar muitas coisas, mas tudo tem limite, né? Humildade é bom e não tira pedaço não. E sabe do que mais? Se desculpar é muito mais inteligente do que inventar saídas estapafúrdias para se livrar da responsabilidade... Aqui vai uma dica para os Porretões de Plantão: quando você se desculpa você desarma o outro, sabia? Ele vai brigar porque se vc já reconheceu o erro e já apresentou suas desculpas? Simples, né cabeção! Pelo menos para mim é simples, pois não sofro de SIMOP - Sindrome Maníaco Obssessivo de Perfeição ou de TCR - Transtorno Compulsivo em ter sempre Razão. É, pensando bem, talvez seja realmente patológico e por isso estas criaturas de Deus não consigam  reconhecer se quer um errinho.

No fim, só posso ter compaixão, pois me colocando no lugar destas pessoas - coisa que eles também não sabem fazer - fico imaginando o quanto deve ser difícil viver assim. Se enganando, criando a cada novo acontecimento uma lógica que prove por A+ B que ela é  perfeita. Deve dar um trabalho incrível esconder de si mesmo as dificuldades, as falhas, os erros, as carências... Ufa! Deve ser extremamente cansativo... 

Que triste acreditar na ilusão de que se está acima de tudo e de todos, do bem e do mal. Acreditar que é humilhante se reconhecer como ser humano imperfeito. Não enxergar que aí esta a perfeição. Não ver a beleza de reconhecer as limitações e sempre tentar dar um passso a frente e ir além...

Bom, enfim, o que mais posso dizer? Que se curem, que se tratem, que revejam suas posições, pois afinal, por mais que eu seja "panos quentes", EU NÃO SOU PERFEITA, então, não abusem da minha boa vontade, certo?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

E quem não tem sua época House de ser? ou Meu momento Fernanda Young. Por Mariana Chetto

Breve lista das coisas que mais me irritam no mundo:

01. Fome;
02. Sono;
03. Gente lerda no trânsito;
04. Programas de televisão que subestimam minha inteligência;
05. Vizinhos que acham que você também quer curtir um pagode baiano;
06. Pagode baiano;
07. Preconceito;
08. Coisas difíceis de abrir;
09. Manha exagerada de minha filha;
10. Pais que acham que seus filhos são as únicas crianças no mundo;
11. Dirigir com meu marido dizendo o que devo fazer;
12. Gente metida a besta;
13. Ronco;
14. Gente sem noção;
E TPM, claro!!!!


Bom, acho que não tão breve assim, né?

terça-feira, 3 de maio de 2011

E quem não tem sua época House de ser? By Drix



Sim..o texto de hoje é curto! Por que? Simples: estou na TPM! Ou seja, to absurdamente num jeitinho House de ser (acho digna a grosseria dele quando seu saco é zero com burrices ou idiotices..sou apaixonada por este homem). Mesmo assim acho muuuuito interessante vir desabafar por aqui nesta manhã cinzenta (pasmem) nos céus cariocas. Sou uma nativa de escorpião, com ascendente em escorpião que se irrita com coisas realmente irritantes (sem pleonasmo).  Para facilitar vou listá-las aqui para vocês!!!

* "Ném"  (apelido MAIS que irritante usado no Rio... falta de criatividade perde)

* "Fica, vai ter bolo"  -  Expressão que começou até criativa no Twitter, mas encheu os pacovás. Será que dá para usar de inteligência e parar de falar essa titica? Coisa chaaata!

* Seguir um indivíduo fanático por futebol no Twitter. A criatura, em vez de desligar o computador e se jogar na sua telinha da Globo, não! Fica com a merda da internet conectada gritando coisas imbecis como "gol", "juiz ladrão" e afins. E não estou falando só de homens! Isso me irriiiiita!

* Assuntos intermináveis na internet (e piadinhas sem graça criadas a partir disso). Por exemplo, casamento do príncipe.  O assunto não se acaba... e não só na internet. Em rodas de conversa e tudo mais. OoooOOoo falta de leitura ne?

* Gente que berra. Por exemplo com criança. Berrar não vai fazer seu filho entender mais rápido. O que acontece? A criança cresce berrando IDEM! O que acontece 2? Tenho vontade de matar a criança, já que a voz dela é muito mais esganiçada que a da mãe louca que vive aos berros.

* Gente que acha tudo de bom parar o carro no seu portão de saída de casa (já que você não tem um portão de garagem). O ser humano acredita que você não tem carro e, pior de tudo, que não precisa sair de casa, já que põe sua carroça (já que é uma mula que a puxa) colada no tal portão de saída...sem comentários.

* Povo que sábado e domingo de manhã conseguem acordar antes de 9h e colocar TODOS os discos de Roberto Carlos e do DJ Marlboro alternadamente. Como se combinassem e fossem tudo de bom, juntos! Sem maiores comentários

* Ana Maria Braga

* Insensato Coração

* Morde e Assopra...gente...NADA na TV me irrita mais que Morde e Assopra. É a novela que não me mordeu...me assoprou foi pra muito longe. Coisa sem nexo, sem pé nem cabeça, é dinossauro, é robô, é Adriana Esteves com cara de buldogue (cadê o Chronos dela meu povo?), é aquele moreno principal que se acha ainda o Thor de Uga Uga ...enfim... desastre total! Graças existe TV a cabo. 

* Gente que definitivamente NÃO SABE escolher essência de perfume. Usam o da noite de manhã cedo (quase te fazendo vomitar no onibus) ou os que não sabem ler sobre "perfume que combina com sua pele". Deus, alguns não combinam não! Nem a pau! E deletem todos com toques de Alfazema. Isso é do tempo das nossas avós. Foi..acabou-se! 

Acho que por agora, só isso me irrita!  =] E vocês? O que tira vocês do sério? Quando rola o momento "House de ser"? 

Cheiro...

Drix


sábado, 23 de abril de 2011

Até onde você aguenta? By Drix



Há alguns meses venho me perguntando isso: até onde eu agüento. Uma grande amiga me disse dias atrás “ Dri, você acha que é fraca? Deus meu, você é forte demais..só isso que lhe digo”.  Ela tem lá as razões dela para acreditar nisso com unhas e dentes. Acompanha a minha vida e meus problemas. Acredito nela? Acho que pode ser viu?!

A pergunta que não quer calar é esta:  Até onde você agüenta?  E esta dúvida serve para qualquer situação em sua vida, profissional, familiar, amigos e a mais comum e dolorida, relação amorosa.  Por vezes o tempo é tão imperceptível (mesmo que já tenha passado um tempo incrível) que você não nota o quanto já agüentou sem nem mesmo observar o quanto foi difícil. Em certos momentos você pára e diz para si mesma: Deus, não tenho mais forças, me ajuda...  Mas eis que você as tem sim! Somos mulheres afinal! Com ou sem TPM, com ou sem deprê pós-namoro ou pós-demissão. Somos mulheres que, indefinidamente, serão guerreiras de vida.

A força que temos, por vezes (e são muitas), são nossas desconhecidas no dia a dia. Naquela hora de depressão ou desespero interior, a situação é pensar que somos fracas, sem rumo, sem forças. E é exatamente neste momento que a erupção vem à tona. Com toda a motivação possível de que a vida é agora e está dentro de nós! Percebo, através de 40 anos de vida, que sempre chega o momento que a tal ficha da situação que vivemos, cai! Não tem jeito. Cada uma tem sua hora. Não adianta todo mundo ficar falando  “Mas você tem que reagir, não pode ficar assim”.  Não adianta! A nossa hora é nossa! Não vem “de fora”. Vem com uma força abrupta “de dentro”.  E é nesta hora que temos que nos agarrar nessa montanha russa onde o carrinho está subindo os trilhos, para sorrir com mais força ainda...

E você? Até onde agüenta?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Diana por Drix



Diana...a minha deusa "da hora" é Diana...deusa da lua e da caça. É uma confusão de sentimentos e pensamentos: eu caço ou amo? Não, não são as mesmas pessoas, rs. Mas a vida anda tão atordoadamente atordoada, que não sei pelo quê me decido. Apesar de que no amor, já meio que decidiram por mim... Então me resta ficar olhando a lua? É...porque diferente de mim, Diana, filha de Jupiter, é completamente contrária ao amor.Podia ser conhecida também por Artemis, Hécate, mas sempre com suas flechas em punho. Mais ou menos meu período de vida por agora...armas em punho.

Nem estou querendo imitar Cau, mas Diana/Artemis/Hécate representam super bem o meu momento. Não quer dizer que depois do tsunami passar eu vá continuar me espelhando nessa deusa...acho que não! Quem sabe passo um tempo submersa em Hera? 

Vai saber...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

E as Deusas dançam...Por Carla Palmeira

Google Imagens

Os Gregos, os Romanos e até mesmo no ocultismo a sabedoria nas palavras é pertencente nesta ligação humana com a natureza. 

Quando eu era adolescente me interessei por uma das religiões mais antiga da humanidade, a Wicca, naquele ano em que comecei a ler sobre o assunto, quase ninguém conhecia do que se tratava, me sentia como as mulheres que eram queimadas na fogueira da inquisição  quando os olhares de alguns conhecidos caiam sobre mim ao ver os livros e as orações no meu quarto.  

Nesta religião a natureza está presente em tudo e os Deuses e Deusas são a maestria desta crença. 

Quando ouvi Mariana (nossa TPM Quindim) comentar o belíssimo tema, peguei no meu ombro e disse:

- É fato! Ártemis está em mim, na minha pele, bem representada por um desenho (tattoo) que transborda significados e marcas. Sou eu em um dos momentos de mais reencontro.

Conhecida também como a Deusa da Lua Crescente, descrita como donzela possuidora da serena luz e que também é guerreira,  de traços delicados e de força imensurável, lida com seus conflitos de culpa e de amor, assim como eu e como muitas que conheço ;)

Sinto-me mudar como as fases da Lua, alguns dias mais recolhidas outros dias tão expansiva que não sobra espaço para mais ninguém (risos). 

A dança com Ártemis sempre será eterna, somente com uma diferença, infelizmente ela perdeu Órion, o seu grande amor, já que o mesmo fora morto por sua flecha em uma emboscada criada pelo irmão ciumento. 
Em um ato de amor ela solicitou a Zeus, seu pai, que o imortaliza-se como constelação. Amores vão e vem, mas para ela foi diferente, optou por rende-se a um único amor.

As Deusas e os Deuses nos rodeiam, às vezes penso que na verdade rodeamos eles e por esse motivo nos inspiramos no seu modo de ser, somos uma mistura de sentimentos e desenhos que determinam nossa personalidades, mas temos aquele Deus ou aquela Deusa ao qual nos reportamos e que passamos a ser reflexo, é realmente uma dança de passos compassado marcada por alguns deslizes dependendo da hora em que se muda o ritmo.

Danço com Ártemis desde que me descobri como tal Deusa. 
E vocês? Nesta festa quem é o seu reflexo?
  








E as Deusas dançam...



Eu sempre curti mitologia e as deusas fazem parte de mim desde muito. Bom, tem umas mais e outras menos...mas elas dançam, dançam e vão me guiando nos momentos de transição na minha vida. 

Desde o ano passado estou com Afrodite em uma dança, vamos dizer assim, envolvente! Dançando e cantando, bordando, apaixonando, poetando...Estou Sereia cantante, Penélope Charmosa, Betty Boop total! Mas costumo chamar as minhas outras amigas para me ajudar no equilíbrio do Eros...senão, a moça é meio incendiária!!!! 

Eu adoro reunir com as mulheres (olha Ártemis aí, gente!) e de tempos em tempos rolam esses encontros de trabalho que são muito nutritivos, amorosos e reveladores...Aí, eu fico meio que falando a língua dos deuses. 

Em julho, eu e Márcia Maria abriremos um novo grupo de mulheres para celebrarmos o feminino. É sempre assim, elas começam a dançar na gente, aí abrimos um grupo e vamos dançar com outras mulheres. 

Mas esse não é um mundo só das mulheres, não! Os homens ficam super curiosos para saber o que está rolando na Tenda Lunar. Além de ser uma brincadeira muito boa encontrar um rapaz que reconhece uma deusa, imagine um rapaz que sabe dos seus deuses e admira as deusas...Hummmm...Essas últimas palavras aqui já são da Sra. Afrodite...Ô, moça espaçosa, viu?! 

Presente das TPMs: uma Oração às Deusas. 
Aproveitem e façam seus pedidos, é mágico!! 

Quando a gente precisar de uma mãozinha das deusas, nossas partes que nos tornam inteira, vale pedir a cada uma delas o que vocês nesse momento gostariam, o que está faltando, que ajudaria como solução. Afinal, somos todas deusas! 


E aí, meninas, qual a deusa da hora? Moços que lêem as TPMs, quais os seus deuses? TPMs enamoradas quem vos acompanha?

Alba Venusiana.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desistências... Por Mariana Chetto


Porque desistir é tão difícil?

Será porque esta palavra, no nosso universo, sempre esteve relacionada à fraqueza, fracasso? Ou será que é porque desistir é abandonar o controle?

Fraqueza. Fracasso. Não. Desistir nem sempre é isso. E sim. É sempre abandonar o controle (se você acredita que está no controle...). Como muito bem disse Alba, desistir pode ser entregar... No melhor dos seus sentidos. E para isso, amigos é preciso ser muito forte e corajoso.

Hoje coincidentemente (será?) li um texto em um blog que gosto muito: Mafalda Crescida . O texto era sobre sonhos recorrentes e a autora, Karina Cabral, descreveu um dos seus: "... estou em uma jornada, em um rali, em uma saga, não importa – qualquer coisa que demande muito esforço... Passo por várias provas... vou me cansando e não sei onde vou chegar, mas acabo vencendo cada etapa. De repente, me vejo diante de um abismo. E, quando vou cair nele, aparece uma corda para eu segurar... Quanto mais ando na corda, mais vejo que ela não acaba… Fica mais longa e mais áspera, machucando as minhas mãos e me desestimulando. Olho para o abismo, ele parece fundo, escuro e assustador. Mas persisto e vou segurando na corda. Segurando, segurando, segurando… Com muita força. Penso que não posso soltar, não depois de tudo que passei até ali; não posso desistir, cair e morrer, o tombo seria irrecuperável. Mas chega uma hora que não aguento mais e decido (note bem, decido) soltar a corda. Só que, ao cair, vejo que aquele abismo era uma ilusão; e que na verdade, estou a menos de um metro de um chão...”

O trecho acima é uma ilustração quase perfeita desta situação. Só faria um correção: o abismo não é ilusão. O abismo é real. Estar livre na imensidão é a realidade de cada um de nós. A corda é que é ilusão. Porque a corda é o controle, é a ilusão de que dependemos dela, precisamos dela... A corda definitivamente é ilusão...

Quantas e quantas vezes nos vemos numa situação extremamente dolorosa e sofrida, não só para nós, mas para todos os envolvidos, e simplesmente não conseguimos largar a corda? É medo, medo e medo. Medo do novo, medo do desconhecido, medo da escuridão. Medo de não estar mais no controle (a gente realmente acredita que está no comando, né?). O incrível é que quando largamos a corda, quando decidimos desistir e nos entregamos ao “Desconhecido” constatamos que o “abismo” nunca é o que parece...

Eu sei o quanto é difícil desistir... E sei disso porque eu vivi isso na mais difícil das situações. Eu desisti de um filho... Desistir de um filho?! Terrível se você pensar em desistir como fracasso e fraqueza, mas eu não fracassei com meu filho. Tenho certeza disso. Eu o amei (e amo). Estive ao seu lado até o fim, com toda intensidade que o amor maternal pode permitir. Eu tinha fé em sua vida. Eu acreditava que era pra sempre e nunca o abandonei, nem no último segundo. Eu disse sim a aquela vida todos os dias. Embora, eu sequer, entendesse o significado ( e só agora compreendo...). Nós tentamos tudo. Eu tinha a “certeza do dever cumprido, do amor carinhosamente dado”.* Não, eu não desisti no sentido que costumamos dar a esta palavra. Eu entreguei ao Desconhecido, ao Mistério ou simplesmente, como a maioria das pessoas chamam, a Deus. Não foi nada fácil. Nunca é fácil perceber que tudo tem um fim... Não que o fim seja o fim, mas é sempre um adeus e dar adeus a um filho é a mais difícil das desistências...

Mas foi preciso me jogar no abismo, na escuridão. E no fim de tudo, recomeçar. Não por que eu desejava, mas porque não há outra opção... Porque no fim de tudo sempre há o (re)começo. Por que a vida é uma espiral rumo ao Infinito...

*Palavras de Alba em um texto (Quando uma lua se põe, um grande sol renasce) que ela me presenteou a muito tempo atrás...

Desistências por Bianca Chetto

Entendo a desistência que você fala como uma espécie de desapego. E sinceramente, acho que desistir, nesse sentido, é por muitas vezes a chave para se manter saudável. Acho bem mais difícil do que continuar tentando, desistir. Acho incrivelmente difícil principalmente por que “todo mundo” nos ensina que é errado desistir. E assim a desistência fica automaticamente, inconscientemente, relacionada à falta de coragem, a falta de vontade, “a falta de”.

É por isso que eu acho que a gente devia mandar “todo mundo” a merda com mais freqüência. Tanta coisa seria mais fácil se a gente pudesse mandar as pessoas a merda sem que elas se ofendessem, rs. Ok, esse é outro tema. Tanta coisa seria mais fácil se a gente tivesse a coragem de desistir com mais freqüência. As vezes tenho a impressão de que estou sempre insistindo em erros viciantes: hábitos que nos trazem pequenos prazeres, ou grande prazer por pouco tempo. E dessa forma, sempre desistindo das coisas que poderiam me trazer felicidade, se ao menos eu parasse de insistir nesses outros hábitos. Rs, talvez isso tenha ficado mais confuso do que deveria...
 
A verdade é que saber desistir é complicado. É muito difícil definir o que deixar de lado e quando. Principalmente o quando. É nessa parte que eu sempre me assusto. E se eu estiver desistindo cedo de mais? E se ainda tiver jeito? E se eu ainda puder concertar? E se ainda for possível ser feliz assim? E se eu ainda puder agüentar um pouco mais?

E, com a mesma intensidade, o meu outro eu não demora a indagar: Até quando? Até quando você vai esperar? Tentar até quando? Qual é o limite? Por quanto tempo se insiste em um caminho até se dar conta de que se escolheu o caminho errado? Existe um caminho certo? Rs. E então, se minha mente estiver clara, dou risada no final. Um riso íntimo, de mim pra mim. E é nessas horas, acredite não são muitas, que me sinto um pouquinho mais tranqüila.

Pois é nessas horas que percebo que não tem muito jeito a dar. Que vou estar sempre fazendo as mesmas perguntas. E que as respostas vão mudar todos os dias. E assim, aceito, mais uma vez, essas coisas que eu simplesmente não posso mudar. Desistir? Ah, eu bem queria. Mas como eu queria também continuar tentando. Rsrsrs Como não rir dessa minha situação?

Fico assim tentando desistir. E ao mesmo tempo não desistindo. Ou melhor, desisti sim. De escolher se eu quero ou não continuar tentando. (vcs estão entendendo alguma coisa, por que eu já nem sei mais... ) Vou indo. Indo. “Deixando acontecer”. Juntando minhas forças, me protegendo, me preparando... por que no fundo eu sei que o limite existe sim. And whether I shall cross this line or walk back from it, I know I must be sane and strong to push the sky or bend at its peak.


Ps.: Sorry Drix, sei que não te ajudei nadinha. rs

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desistências... Por Alba



Desistir...

Para mim uma coisa difícil...às vezes penso que sou perseverante, às vezes teimosa. Contudo, Drix, eu acho de uma tremenda sabedoria saber desistir. Porque desistir pode ser se entregar. Se entregar para a vida, para aquilo que é. Saber que na verdade não mandamos nada, não fazemos nada, o tal do Mistério é que nos joga em tudo e... mexemos no tabuleiro com as peças, mas o jogo mesmo, é Algo mais que não sabemos muito bem onde fica o botão do STOP e do START. A gente navega num Oceano misterioso, o lance é pegar a onda... Para pegar a onda e chegar na praia bonitinho, só seguindo o coração, a bússola mais certa. Aviso: essa bússola nem sempre aponta o Norte. Ela pode mudar a direção. Ela é um instrumento afinado, porém imprevisível e não respeita a Geografia nem a Matemática!

Vivemos numas de fazer, fazer, controlar, arranjar, explicar, justificar...Desistir pode ser aquiescer com o momento presente. É preciso muita coragem. Tanto quanto a sua coragem de enfrentar os medos. Outra beleza. Ir ver, no âmago, qual é a boa...E perder o medo de querer as coisas para sempre, então?! Ao invés de lutar para manter tudo na linha do tempo, a eternidade horizontal. Ter a coragem de viver além dele, e permitir as coisas durarem e serem eternas fora dele, na vertical. Totalmente, intensamente. Se não sucumbo à minha intensidade, eu vivo sempre pela metade. Intensidade de persistir e intensidade de desistir.

É, às vezes desistimos, não por falta de amor, desejo, qualquer coisa, mas por cansaço...por não saber como refazer. Como se houvesse erro em ter sido como foi. E eu acredito que o único erro possível é não aceitar a nossa incongruência, o nosso ser sem sentido, ser inadequado.

O seu texto foi a primeira coisa que li nessa manhã, em que acordei tentada a desistir. Sentindo a ambivalência da desistência...depois li um texto do Osho que fala sobre as nossas positividades e negatividades nos relacionamentos (amorosos). 
Eu não vou tomar qualquer atitude, nesse momento, não estou boa de tomar atitudes esses dias...rsrsrs Vou apenas me envolver com essa sensação, esse seu tema tão pertinente e profundo, sentir. No momento certo, que só a Vida sabe, algo acontece e eu responderei prontamente. Afinal, aqui neste planeta, nada fica parado. A lei é que tudo muda...

Mas eu sinto, hoje, junto com você. Uma Drix existencial.


ps: Quando o chicote voltar, acho que devemos tomar uns drinks, nós todas, e surgiu uma ideia na minha mente...rsrsrs Vamos nos travestir umas das outras (literalmente)? Cada uma provar o estilo de ser da outra por um dia e contar aqui como foi ser uma tpm diferente...rsrsrs Acho que seria wonderful!

Por Alba Querino.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Desistências...por Drix


Já repararam quantos momentos de desistências temos que passar pela vida?  E falo em todos os setores.  Por N motivos que se fosse listá-los, não sairíamos daqui hoje. Pensei muito em vários ângulos da minha vida esta tarde. Quantas coisas se perdem não é? Quanto que deixamos de lado por raivas momentâneas, por mágoas que não vão nos levar a lugar algum ou por medos sem fundamento algum. Aliás, já disse por aqui em algum devaneio que medo é uma bagaça que me irrita ter. Não gosto, me incomoda e vou atrás do que me causa esse medo para meter os peitos. Literalmente...  Não gosto do que me pára, do que me paralisa, do que me estaciona.  Sou uma covarde corajosa, rs.

Recebi esta frase hoje e me apaixonei pelo que ela me causou internamente : “Amanhã pode ser muito tarde..procure, vá atrás, insista! Tente mais uma vez...porque no final das contas, só hoje é definitivo...”  Não é isso mesmo?! Por que não tentar? Sempre que seu coração achar que deva, claro. Seja no amor, com amigos que você ache que não terá mais por qualquer motivo tosco, com seu trabalho, com tudo em sua vida.  Afinal, a vida é feita de tentativas, ou não?  Estou indagadora ne? Sim , eu sei...perdão por isso, mas estou em uma fase de conclusões, não de total sabedoria. 

Sim Drix-Doida-Varrida, você começa falando em desistências e depois fala em tentativas. Explico-me como sempre o faço (se consigo, vocês que tem que me dizer)... Ando me conscientizando que a vida é sim feita de tentativas, quando de coração, de alma, de pensamento.  Só que NADA é para sempre. Nem maria-mole (taí um doce que devia viver pra sempre na geladeira ne? Adoro...pra que mesmo que falei isso? Ahhh ta... sou doida) é pra sempre, o que é uma lástima!  As desistências, por vezes, não vem pela falta de amor, pela falta de certeza do que você tanto queria. Por vezes vem pelo cansaço mesmo. Ele vem te tomando e te diz em painel de neon: “Até quando criatura?”.  Ou em outras vezes vem pela consciência de que insistir naquilo ali, vai te causar um mal maior...porque talvez não seja para você, não tenha jeito mesmo. 

Dia destes, uma amiga de minha irmã me disse (loucamente, porque ela é tão louca quanto eu): “Por que você não larga tudo? Recomece sua vida do zero. Viaje um pouco, procure outros rumos, peça desculpas a quem ficar pra trás, mas recomece!”.  Eu fiquei olhando pra cara dela e pensando “ É doida mesmo”...mas será que ela não tem razão? Não falo neste sentido tão literal de esquecer tudo e todos e recomeçar em uma oca no sertão da Bahia, não. Mas será que nestas tentativas todas de nossa vida, já não é hora de colocarmos algumas desistências em vigor?  Vamos elencá-las e começar a reviver, repensar e re-amar a nós mesmos. Devagar, porque cada um de nós tem seu tempo, seu jeito, seu modo de pensar e levar o dia a dia. Mas comecemos...

Obs.: Um dos meus textos mais sérios né? Sim, eu sei... mas não estou séria, nem zangada. Apenas introspectiva como diria minha big-grande-amiga-master  Renata Dias... introspectiva... O que vai sair dessa introspecção meu rei? Só Hebe e Deus sabem...