sexta-feira, 23 de abril de 2010

Peixe morre pela boca...


Não. Este texto não é sobre o fato de que como assim um pouquinho demais, he he he.

Este texto é sobre um outro defeito - defeito?! Não, não gosto desta palavra - sobre uma outra característica minha: falar demais (será que tudo em mim é demais?!). Bom, eu, definitivamente, falo mais que, como dizia minha avó, ‘a nega do leite’.

Todo mundo que me conhece sabe disso. Todo mundo que me conhece já foi interrompido por mim, porque tenho o terrível hábito de atropelar a fala dos outros com a minha "bendita" língua. Eu juro que tento não fazer isso. Juro! Mas quando penso que estou melhorando, pombas!!! Olha eu fazendo de novo.

Não sei qual explicação para isso: será ansiedade, prepotência, carência? Sei lá. O fato é que a principal vítima da minha língua sou eu mesma.

Falo demais e por isso falo o que não devia e geralmente e obviamente isso quase sempre me coloca em situações, no mínimo, pra lá de embaraçosas, ou pior, situações que atrapalham de verdade a minha vida. Profissionalmente mesmo, aff!! Nem sei quantas vezes saí perdendo por falar demais...

Queria muito aprender a manter a minha língua dentro da boca e creio que este aprendizado passa por entender, compreender porque falo tanto, ou não? Será que basta eu continuar tentando, exercitando? Ou precisarei de bem mais que ”fisioterapia”?

Mariana Chetto

2 comentários:

Giovana disse...

Sempre ouvi, mas do que falei e não tenho certeza se isto tb é o ideal porque há o risco de se engolir muito sapo...melhor mesmo é saber falar na hora certa, quando a palavra é necessária e a falta dela vai te deixar engasgada. bj

Maria Inês disse...

Adorei o texto.
Ansiedade é um dos fatores, percebi isso na sua escrita.
Mas acho que realmente o pior Mariana, é quando falamos tanto a ponto de não conseguirmos ouvir o que estamos falando (ou a besteira que estamos pronunciando rs).

Um forte abraço
Até sempre