
- Faz mal para mim (pensei alto olhando para o meu reflexo no espelho).
Pelo menos meu casamento de sete anos rendeu excelentes frutos de aprendizado, muitos infelizmente pela dor, mais foram os mais intensos e inteiros. Foi aí que me dei conta, o ciume é bom em parte, concordo em dizer que pode ser “o tempero do amor”, quando em dose aconselhável, se não ele pode salgar de uma forma que trava na garganta e não há liquido que alivie.
Nunca fui de fazer escândalos, sempre reprimí esse sentimento, mesmo sabendo que podia torna-lo um câncer, depois comecei a trabalhar isso em mim, sentia o ciume e falava, escrevia e foi assim que fui dosando, mais antes de chegar a esse controle passei por “maus bocados”, fiz muita besteira, a inexperiência tem dessas coisas.
O ciúme deve ser tratado como um inimigo, mantenha ele longe mais em seu campo de visão, nunca nas suas costas para evitar surpresas desagradáveis e sempre poupe o outro, a insegurança é que traz o vizinho indesejado.
Confie em você!
Releve os seus medos e aprenda com os erros anteriores, somos mutáveis e o outro também...aproveite isso.
VIVA! RECOMECE!
Já estou recomeçando e você?
2 comentários:
Carlinha,
Assino embaixo. Recomeçar já é o melhor começo! haha
"... Dilegua, o notte! Tramontate, stelle! All'alba vinceró!..."
Beijos.
"Confie em você"...é vero. É o caminho eu acho. Não tem outra versão da arte de "não sentiremos ciúme". Sei que as vezes, para quem o é (eu) é incontrolável, mas a quantidade de mal que nos faz, é tão absurda que vale à pena ponderar sempre!
Ótimo texto Cau, como sempre...
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