quinta-feira, 8 de julho de 2010

TOQUE TPM



Além de colocarmos por aqui tudo que pensamos, achamos, idealizamos e blablabla, achamos também muito importante dar toques sobre assuntos realmente importantes no universo feminino. Então, dêem uma olhada nesta matéria do Uol abaixo, que fala sobre alimentação de grávidas. É super interessante!




Mulheres que consomem alimentos com muita gordura durante a gravidez têm risco maior de gerarem crianças com defeitos de nascença, segundo estudo britânico publicado nesta terça-feira (6). As informações são da Reuters.

O trabalho feito em camundongos indicou que a dieta da mãe pode interagir com os genes do bebê e causar problemas como cardiopatia congênita e lábio leporino.

Segundo o coordenador do estudo, Jamie Bentham, do Centro de Genética Humana da Wellcome Trust na Universidade de Oxford, é a primeira vez que os pesquisadores conseguem comprovar que interações entre gene e ambiente podem afetar o desenvolvimento do feto no útero.

"Estamos contentes porque isso sugere que defeitos congênitos no coração podem ser prevenidos com medidas como alterações na dieta materna", afirmou o pesquisador à Reuters.

A cardiopatia congênita é o defeito de nascença mais comum. Estudos anteriores já haviam mostrado que crianças nascidas de mães com diabetes ou excesso de peso têm risco aumentado de ter o problema.

Os cientistas também já sabiam que certas alterações genéticas, como a deficiência no gene Cited2, podem deflagrar a cardiopatia congênita. Mas, até agora, eles não sabiam que fatores externos, como a dieta da gestante, poderiam interagir com essas alterações e afetar o bebê.

Entre a prole de camundongos que tinham Cited2 defeituosos, o risco de defeito no coração mais que dobrou, e o risco de lábio leporino aumentou mais de sete vezes quando as mães foram alimentadas com dieta rica em gordura.

Os defeitos de nascença não ocorreram nos camundongos que não tinham a alteração genética, mostrando que o consumo excessivo de gordura, sozinho, não poderia causar o problema.

Os resultados foram publicados na revista "Human Molecular Genetics".

Fonte: Uol

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